Quais as vantagens da energia solar?

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A refrigeração industrial mudou a forma como produzimos e consumimos os mais diversos produtos.

Graças a ela, por exemplo, hoje conseguimos conservar nossos alimentos por muito mais tempo e de forma mais segura.

O ciclo do frio, contudo, cobra um alto preço pela comodidade.

Seus equipamentos necessitam de uma alta carga de energia para serem capazes de produzir o efeito esperado.

Em um comércio, as soluções para fazerem funcionar os sistemas de refrigeração são responsáveis por quase metade do consumo de energia, sendo que os gastos com energia podem corresponder a 40% dos custos de produção.

Seus impactos, também ao planeta, há tempos, são motivos de discussão e questionamentos, levando à busca por fontes alternativas de fontes de energia.

Dessa forma, a busca por fontes de energia mais baratas e limpas interessa, e muito, a refrigeração industrial. 

Se no passado a energia nuclear apareceu como a grande solução pela sua capacidade, os graves acidentes e riscos relacionados esfriaram a empolgação.

Dentre as alternativas desenvolvidas ao longo do tempo, a energia solar hoje vem se mostrando como a de maior potencial.

A energia solar e a refrigeração industrial (H2)

O barateamento da tecnologia para a captação torna a energia solar como a nova grande aposta para o futuro.

Antigamente as placas fotovoltaicas que realizam a captação e transformação da energia emitida pelo sol eram caras e com eficácia questionável, algo que com o tempo mudou.  

Grandes players têm aparecido no mercado, e as vantagens financeiras que são capazes de proporcionar tornam essa opção uma grande aposta de investimento.

Além dessa vantagem de economia, podemos destacar ainda, sobre a energia solar:

  • Ela não polui o meio ambiente durante seu uso;
  • As centrais para captação e transformação exigem manutenção mínima;
  • O desenvolvimento torna a tecnologia cada vez mais viável;
  • Sua instalação em pequena escala não exige linhas de transmissão;
  • Países tropicais, como o Brasil, conseguem absorver e utilizar a energia solar praticamente o ano todo, além de ser viável em quase todo o território.

Como podemos observar, as vantagens são grandes e, no futuro, o uso desse tipo de energia só tende a crescer.

Para as empresas que querem diminuir seus custos e impacto ambiental na utilização de refrigeração industrial a energia solar já é uma realidade.

Faça um estudo de sua situação e pesquise a viabilidade. Ela pode ser a solução que sua empresa precisa.

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Até a próxima!

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Seu frigorífico possui certificado?

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A expansão da indústria e consumo de massa, durante o século XX, bem como a consolidação da globalização, mudou o mundo.

De repente era possível desfrutar de uma série de novos produtos, inclusive alimentícios, que eram fabricados em diferentes lugares do mundo.

Esse novo cenário, contudo, necessitava ser regulado e, além das medidas adotadas por governos nacionais, foram criados organismos internacionais que estabeleceram regras e normas para que determinados produtos fosse comercializados.

Entre os setores onde essas exigências são mais rígidas está o alimentício, devido ao alto risco que produtos sem padrões de qualidade podem ocasionar.

Mas como atestar e garantir que uma empresa seja capaz de seguir esses padrões? 

É aí que entra a certificação.

O que é a certificação?

A certificação pode ser definida como a avaliação de um processo, sistema ou produto seguindo normas e critérios estabelecidos.

Essa tem por objetivo verificar o cumprimento de determinados requisitos que, quando não cumpridos, o certificado fornece o direito de uso de uma marca de conformidade que pode ser associada a um produto ou a uma empresa.

Um exemplo bem conhecido dos frigoríficos é o SIF, serviço de inspeção federal.

Os produtos aprovados por essa inspeção levam seu símbolo e indica aos consumidores que ele atende a legislação sanitária e, portanto, é seguro para o consumo.

A importância da certificação para os frigoríficos

Os frigoríficos são um dos principais setores a utilizar a refrigeração industrial, com uma alta demanda por equipamentos do tipo.

O ciclo do frio é essencial para a conservação de seus produtos, para permitir, assim, que estejam aptos à comercialização e ao consumo.

Seu frigorífico pode contar com as melhores soluções de refrigeração industrial, sem certificação, porém, ele terá problemas.

E não apenas pela confiança transmitida aos consumidores.

Sem os certificados as empresas encontram barreiras para comercializar seus produtos, seja no mercado interno ou no externo.

Aqueles que visam À exportação, por exemplo,  precisam ter em mente que muitos países não aceitam a entrada de produtos não certificados.

E essa certificação, válida para o comércio exterior, é diferente daquela aferida em âmbito nacional.

Se o SFI é o principal certificado nacional quando o objetivo é o mercado externo é preciso contar com o CSI.

O Certificado Sanitário Internacional contém as exigências internacionais relacionadas aos aspectos sanitários de produtos.

Isso significa que, embora ele seja aferido pelo SFI, possui critérios diferentes a serem obedecidos.

E mais: cada país importador pode ter especificidades que precisam ser seguidas.

Vale lembrar que entre os aspectos inspecionados em frigoríficos fazem parte, também, as soluções de refrigeração industrial.

É preciso que elas estejam adequadas e sigam padrões de qualidade que garantam a conformidade dos produtos.

Além das exigências sanitárias, é muito comum que algumas empresas também exijam certificações comerciais de seus fornecedores.

Como exemplo, podemos citar a ISO 14000 e a ISO 14001 que versam sobre a relação entre empresas e meio ambientes.

Além da ISO 9001 que tem por objetivo a promoção da qualidade total.

Para se diferenciar da concorrência e conquistar clientes e mercados, invista nas certificações.

Além do ganho comercial sua operação estará de acordo com as melhores práticas, impulsionando seus resultados.

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Até a próxima!

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O que é regime de caixa? Será que a sua empresa precisa?

Para ter sucesso com a refrigeração industrial não basta apenas acertar na escolha dos melhores equipamentos e fluidos, é preciso uma boa gestão.

Vivemos em um mercado onde a alta competividade exige que as empresas estejam sempre atentas às melhores práticas.

Para as micro e pequenas empresas isso se aplica também à escolha do regime fiscal a ser seguido.

Entenda o que é o regime de caixa e verifique se ele pode ser bom para o seu negócio

Toda transação de compra e venda, seja ela de produtos ou serviços, está sujeita ao pagamento de impostos.

O regime fiscal tradicional, chamado de regime de competência, obrigatório para as grandes empresas, exige que o registro seja efetuado na data do fato gerador.

Por exemplo, caso tenha negociado hoje a venda de X produtos, deverá ser emitida a nota fiscal e recolhidos os tributos devidos, mesmo que o pagamento seja parcelado. 

Já no regime de caixa, o recolhimento do tributo ocorre na data do pagamento, seja ele de compra ou venda.

Em recebimentos parcelados, por exemplo, o recolhimento do tributo também o será, sempre no caimento da parcela.

Ele leva esse nome justamente por acompanhar o fluxo de caixa das empresas.

É muito adotado pelas pequenas empresas por ser o regime mais simplificado, além de evitar desfalques no caixa.

A saída de recursos para fins fiscais acompanha a movimentação financeira do dia a dia.

Para que o regime de caixa funcione, porém, é necessário contar com um estrito controle de entradas e saídas.

Nesse sentido, contar com um software de gestão financeira é uma opção mais segura e prática.

Vale lembrar, ainda, que o fluxo de caixa pode transmitir uma falsa impressão caso não seja bem administrado.

Vamos supor que em uma determinada empresa os prazos de contas a receber são menores que os prazos de contas a pagar.

Mesmo que esteja acumulando prejuízos durante os períodos, o fluxo de caixa sempre aparecerá positivo.

Agora que você já sabe como esse regime fiscal funciona, você acha que esse sistema funciona para a sua empresa?

Compartilhe sua opinião conosco! Afinal, embora cada empresa seja única, alguns desafios são encontrados em diversas delas.

Ao trocarmos ideias e impressões, aprendemos e vamos ainda mais longe.

Até a próxima!

Posatdo por Frigocenter

Como administrar a carga térmica com mínimo consumo de energia?

Na busca pelo melhor desempenho dos equipamentos de refrigeração industrial, a correta administração da carga térmica ocupa importante papel.
Afinal, é ela que indicará o nível de entrada de calor dentro dos ambientes da câmara frigorífica.
Em artigo anterior de nosso blog, (Como a boa administração de carga térmica reduz o custo da refrigeração industrial?) apresentamos os principais aspectos que compõe essa administração.
Confira agora como trabalhar cada um deles para obter o menor consumo de energia e reduzir seus custos de produção.

Refrigeração industrial: reduzindo o consumo de energia com a carga térmica

1- Evite incidência solar direta sobre a câmara

A penetração de calor é responsável pela maior parte da carga térmica de um sistema, respondendo por 40%.
Para minimizar seus efeitos e diminuir a entrada de calor, é preciso tomar cuidado com a localização da câmara.
O ideal é que ela seja instalada em locais onde não há incidência de luz solar direta de modo a não permitir o aumento da temperatura interna.

2- Fique atento ao estado dos isolantes térmicos

É impossível evitar a entrada de calor nas câmaras pela parede, mas a instalação de revestimentos isolantes térmicos é uma boa solução.
Após a instalação, esses isolantes devem receber a atenção de sua equipe que deve se atentar constantemente ao seu estado.
Com o tempo, o material acaba por se deteriorar, perdendo suas capacidades e, assim, é necessário realizar a troca.

3- Evite aberturas de portas desnecessárias

A abertura constante de portas leva calor para dentro do equipamento, alterando a carga térmica e aumentando o consumo de energia.
Entradas e saídas somente quando necessárias.

4- Conserve suas portas

De pouco adiante não abrir as portas dos equipamentos de refrigeração industrial, mas elas conterem furos ou estarem com borrachas isolantes avariadas.
Nesses casos, a entrada de calor também irá acontecer, o que acarretará na diminuição da eficiência do sistema e aumento de seus custos.
Conserve as portas adequadamente.

5- Instale uma antecâmara

Uma boa saída para combater esse problema com as portas é realizar a instalação de uma antecâmara.
Essa é uma medida altamente recomendada àquelas empresas que operam com temperaturas negativas.
Além de contribuir para manter a temperatura desejada, ela poderá contar com um desumidificador.
O resultado é menor entrada de umidade no ambiente e, consequentemente, de formação de gelo.

6- Conte com ventiladores de vazão variável

Os ventiladores são essenciais em sistemas de refrigeração, mas impactam o consumo de energia de forma dupla.
Isso porque, quando em funcionamento, é inevitável que seu motor gere calor e ocorra o aumento da carga térmica.
O resultado é que o sistema precisa trabalhar mais para alcançar e manter a temperatura ideal.
Para combater o problema uma solução é apostar nos ventiladores de vazão variável, permitindo uma melhor administração da carga térmica.

7- Entre com os produtos na temperatura certa

Nem sempre o produto chega à camara fria na temperatura ideal de armazenamento, o que diminui a eficiência do sistema.
Antes de armazená-lo, passe por outros sistemas de melhor desempenho energético, como túneis de congelamento rápido, por exemplo.
A diferença no consumo de eletricidade e no menor desgaste da câmara compensará a inserção de mais um processo.
Com essas medidas você estará pronto para conquistar a menor carga térmica no interior das câmaras frigoríficas e, assim, diminuir o consumo de energia sem que haja perda de eficácia.

Gostou deste artigo? Continue nos acompanhando e tenha acesso a outras dicas sobre a refrigeração industrial.


Até a próxima!

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Como a boa administração de carga térmica reduz o custo da refrigeração industrial?

Os equipamentos de refrigeração industrial possuem uma alta demanda de energia elétrica para realizar suas funções.
A energia, contudo, não é barata e possui grande impacto nos custos de uma empresa.
Sendo assim, adotar medidas que permitam diminuir o consumo do recurso pelos sistemas de refrigeração é fundamental.
Diante desse desafio, é muito comum se concentrar na eficiência do sistema e se esquecer da administração de carga térmica.

Administração de carga térmica: a medida que faz a diferença

Não há dúvidas que focar na melhoria da eficiência e na refrigeração industrial é muito importante.
A instalação de inversores de frequência, ventiladores eletrônicos e válvulas de expansão eletrônica são medidas nesse sentido.
E os resultados conquistados costumam ser bem interessante.
Porém, para conquistar uma economia de energia ainda mais significativa no sistema de refrigeração, é necessário diminuir a carga térmica.
O primeiro passo para conseguir realizar a administração da carga térmica de forma assertiva é entender aquilo que a compõe.
Em uma câmara frigorífica de uso industrial, os seguintes fatores influenciam percentualmente a carga térmica:

 Penetração – 40%
 Produtos – 22%
 Renovação – 18%
 Ventilação – 14%
 Pessoas – 3%
 Iluminação – 3%

Obs.: Os índices podem sofrer pequenas variações de acordo com o uso.
A penetração, maior percentual, se refere à entrada de calor no sistema que ocorre através das paredes do equipamento.
Esse é um fator que não é possível evitar e sempre irá ocorrer.

Para diminuir seus efeitos, alguns detalhes fazem a diferença, como o bom estado dos isolantes térmicos e das portas.

É importante também que se evite abrir essas mesmas portas sem que haja necessidade.
Além disso, durante a fase de projeto, verifique se o local para instalação não recebe luz direta do sol.
Quanto mais luz solar direta o equipamento receber, maior será a carga térmica.
A renovação do ar, que ocorre, por exemplo, quando se abre uma porta, é outro fator significativo.
Para minimizar seus efeitos, uma solução é instalar uma antecâmara, principalmente para os sistemas que trabalham com temperaturas negativas.

Nesses últimos casos, a entrada de ar com umidade se mostra um grande problema, possibilitando a formação de gelo.
A antecâmara contribui para diminuir a temperatura do ar além de sua desumidificação.
Outro ponto importante a se atentar é com a ventilação, que impacta o consumo de energia duplamente.
Isso porque, ao se ligar ventiladores, além do consumo de energia, há o calor dos motores que interferem também na temperatura da câmara.
Não é possível operar sem os ventiladores, porém é possível adequá-los às necessidades de seu sistema para um melhor desempenho.
Uma opção é utilizar ventiladores de vazão variável que, de acordo com a demanda de carga térmica, podem aumentar ou diminuir essa vazão.
O outro ponto que impacta consideravelmente a carga térmica são os produtos que entram na câmara.
Nem sempre os produtos entram no sistema com sua temperatura, e isso faz com que a carga térmica sofra alteração.
A depender do caso, é interessante realizar o resfriamento do produto em um sistema mais eficiente e, depois, levá-lo à câmara para armazenamento.
Lembrando que realizar o congelamento de produtos em câmaras de armazenamento é uma ação que aumenta o consumo de energia.
Esteja atento a esses detalhes para, assim, fazer a melhor administração da carga térmica, de forma a permitir economizar energia com a refrigeração industrial.

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Até a próxima!

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Como funciona o retorno do óleo em um sistema frigorífico?

No ciclo que ocorre em um sistema frigorífico o óleo tem a importante missão de lubrificar os componentes móveis para, assim, movimentarem com menor interferência e atrito.
Quando esse óleo lubrificante entra em contato com o fluido refrigerante, ele é carregado junto pela tubulação.
E isso não representa um problema, mas é importante que esse óleo retorne ao compressor através da sucção.

Refrigeração industrial: o retorno do óleo em sistemas frigoríficos

Para que o óleo lubrificante possa retornar ao compressor sem problemas, algumas medidas devem ser tomadas na refrigeração industrial.
Nos grandes sistemas de refrigeração, a instalação de um separador se mostra essencial. O componente tem por função segurar o óleo que sai do compressor para retorná-lo na sucção ou cárter.
Graças a essa função é possível operar o sistema com quantidade mínima de óleo.
Já nos menores, com tubulações curtas, a instalação da peça não se faz necessária, uma vez que já há pouco óleo percorrendo sua extensão.
Além desse detalhe, é importante se atentar a outros, ligados à tubulação, para que o retorno ocorra da forma esperada.
Abaixo listamos 4 pontos importantes que contribuem com essa ação de retorno do óleo.

1. Conte com sifão instalado na descarga do evaporador

Quando o sistema frigorífico é desligado, seja para realização do degelo ou por pum down, a tendência é a de o óleo ir para o fundo da tubulação.
Caso não haja um sifão na tubulação de saída, a substância lubrificante pode inundar parte do evaporador.
Quando isso ocorre, ao religar o equipamento, a serpentina começa a funcionar coberta de óleo, o que provoca perda de desempenho.

2. Instale sifão em linhas de sucção ascendentes

Se em seu sistema de refrigeração o evaporador está em um nível mais baixo que o compressor, a instalação de sifões na tubulação é necessária. Conte com um a cada 4 metros de altura.
O sifão funciona como uma escada que ajuda o óleo a subir, facilitando seu retorno, além de prevenir inundações no evaporador.

3. Mantenha a velocidade adequada

Para que o retorno do lubrificante possa ocorrer da forma esperada, atentar-se à velocidade de escoamento é fundamental.
Nas linhas de sucção, essa deve variar entre 4,5 e 20m/s.
Já nas linhas de descarga, a variação deve ser entre 10 e 18m/s.
Caso a velocidade de escoamento esteja abaixo da recomendada, recomendado a redução do diâmetro da tubulação.

4. Não instale redutores antes de sifões

Para garantir um retorno eficiente, nunca instala redutores antes de sifões.
Esse tipo de equipamento retém o óleo e atrapalha a continuidade do fluxo da forma como é esperada.
Além desses fatores, quando falamos em retorno ao compressor na refrigeração industrial, é preciso se atentar também a:

 Condições dos filtros de líquido e de sucção. Quando muitos sujos, acabam por reter parte do óleo.
 Condições do separado do óleo. Caso esteja entupido, o óleo encontrará dificuldades para retornar.
 Nível de carga de fluido refrigerante. Quando abaixo do recomendado, encontra dificuldades para arrastar o óleo.

Fique atento a esses detalhes e tenha o retorno do óleo corretamente. Assim você obtém o melhor desempenho do sistema frigorífico.
Ficou com alguma dúvida ou possui sugestões? Deixe um comentário!
E continue acompanhando nosso blog para saber mais sobre a refrigeração industrial.
Até a próxima!

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Quanto é possível economizar em refrigeração com o equipamento certo?

Promover a redução de custos por meio da melhoria contínua é essencial para se manter em destaque da concorrência.
Dessa forma as empresas são capazes de aumentar sua lucratividade sem que isso acarrete em perda de capacidade ou de qualidade.
Hoje buscar soluções que promovam e permitam a economia de energia elétrica é uma das reduções de custo mais inteligentes e mais visadas.
Os gastos com energia representam um dos mais altos em uma produção.

A refrigeração industrial e a economia de energia elétrica

Os equipamentos de refrigeração industrial são alguns dos grandes consumidores de energia elétrica.
Como parte vital de processos produtivos e de armazenamento, não podem simplesmente serem desligados.
Cabe aos gestores buscar soluções que permitam realizar a economia de energia elétrica com o melhor desempenho.
Para ficar mais clara essa importância, vamos pensar em um exemplo prático, como um frigorífico de médio porte.
Nele, 70% dos gastos com energia estão relacionados aos processos de refrigeração. Para aprimorar o desempenho e atualizar sua planta, esse frigorífico investiu R$ 1,8 milhão em equipamentos de refrigeração e automação.
Mesmo com essa atualização, serão destinados, aproximadamente, R$ 840 mil anualmente apenas com os custos de energia.
Ou seja, em 2,2 anos os custos com energia serão equivalentes ao investimento realizado para modernizar a planta.
Estamos falando de valores altos, de tal forma que mesmo uma economia de 10% é capaz de produzir grandes impactos.
E, nesse caso, se não houvesse o investimento em melhorias, os custos seriam ainda maiores.
Saber investir e encontrar a solução correta a cada necessidade se mostra fundamental.

Com a redução de custos gerada, a empresa aumenta sua lucratividade e capacidade de investimento que, por sua vez, pode ser focado em melhorias na produtividade, qualidade ou mesmo promover uma maior redução de custos.
Tudo irá depender dos objetivos e metas traçados por cada organização com vistas a uma maior competitividade.
O que fica claro é que a refrigeração industrial possui um alto impacto no consumo de energia de sua empresa.
Esse consumo, por sua vez, possui um impacto direto e alto nos custos de produção (quase metade percentualmente).
Para que esse cenário não acabe com a sua lucratividade, contar com soluções ideias de refrigeração é necessário.
Sua empresa é única. Sendo assim, as soluções que serão aplicadas nela também devem o ser.
Com a ajuda de especialistas você será capaz de adequar seus sistemas e, assim, produzir a tão desejada economia de energia elétrica.
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Até a próxima!

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Tipos de refrigeração

A refrigeração industrial atualmente é realizada por sistemas de compressão, que se mostram capaz de atender às necessidades produtivas perfeitamente.

Esse, porém, não é o único método possível para resfriar um ambiente. Ao longo da história, outros tipos de refrigeração foram desenvolvidos e utilizados. 

Quer saber quais são eles? Separamos para você abaixo!

Características dos 4 principais tipos de refrigeração

Refrigeração por evaporação natural

A refrigeração por evaporação natural é experimentada por nós com facilidade.

Sabe aqueles secadores de mão de banheiro que utilizam uma corrente de ar e, quando colocamos a mão para secá-la sentimos que ela esfria?

Isso acontece porque a água começa a evaporar e, para isso, ela precisa de uma fonte de calor, que nada mais é que nossa própria mão, que tem o calor retirado de forma a resfriar. 

Esse é um método elementar, que permite a redução da temperatura de um corpo abaixo da temperatura ambiente.

A evaporação de um líquido pode ocorrer com o uso de uma corrente de ar seco ou reduzindo a pressão que se atua sobre eles.

Seja como for, para que passe ao estado gasoso, uma fonte de calor é necessária.

Praticamente todos os métodos de refrigeração se baseiam no aproveitamento do calor latente de um corpo, modificando seu estado.

Para entender melhor, pense em um recipiente cheio de água envolto a um pano úmido.

Quando uma corrente de ar seco passa por essa vasilha, a umidade do pano evapora. 

O que acontece com a água armazenada no recipiente, nesse caso? 

Sim, ela esfria. 

Em termos de efeitos frigoríficos pelo método de evaporação, o ideal é trabalhar com líquidos com ponto de ebulição inferior ao da água.

Geralmente são utilizados produtos com ponto de ebulição abaixo do zero grau.

Refrigeração por gelo

A utilização de gelo para fins de refrigeração indústria foi muito comum ao longo da história.

Antes de se produzir gelo artificial, esse método já era utilizado a partir de fontes naturais.

E, mesmo durante boa parte do século XX, foi o método de refrigeração mais utilizado no mundo.

Um quilograma de gelo, para derreter totalmente, necessita de 80 calorias, que são retiradas do ambiente. 

O resultado é um dos melhores efeitos frigoríficos. Porém, se mostra incapaz de alcançar temperaturas tão baixas quanto outros métodos.

Para aprimorar esse efeito, é possível adicionar ao gelo comum algumas substâncias como o cloreto de sódio e o potássio.

Outra alternativa é utilizar o gelo seco, por possuir ponto de ebulição em – 62°C e, em estado sólido, tem temperatura entre – 72°C e -80°C.

O produto ainda possui outra grande vantagem, a de deixar os locais onde é utilizado seco.

Esse método ainda é amplamente utilizado durante transportes de cargas refrigeradas e para a conservação de sorvetes.

Refrigeração por expansão rápida do ar

A refrigeração por expansão rápida do ar é uma das formas mais simples de conquistar efeitos frigoríficos através da mecânica.

Toda vez que um ar, ou um gás, é comprimido, essa compressão gera calor.

Você pode observar isso quando, por exemplo, utiliza uma bomba para encher um pneu de bicicleta ou uma bola.

Contudo, quando esse ar comprimido é expandido rapidamente, ele absorve o calor do ambiente em seu entorno.

No uso de sprays, por exemplo, essa reação fica evidente.

Neles o gás interno é altamente comprimido. Quando se aperta a válvula ou o bico, esse gás começa a se expandir rapidamente.

Como efeito, a lata esfria e, em alguns casos, pode chegar a congelar.

Com um compressor, um cilindro de esfriamento e uma válvula de controle, é possível obter esse feito frigorífico.

Refrigeração por sistemas de compressão

Esse é o tipo mais utilizado na refrigeração industrial na atualidade e é base da maioria dos sistemas.

Assim como no gelo, se baseia na absorção de calor por um corpo durante a mudança de estado físico.

Mas, nesse caso, é o calor absorvido no momento que um líquido vira vapor.

Esse líquido em questão nada mais é que o fluido refrigerante utilizado no sistema de refrigeração industrial de sua empresa, que possui ponto de ebulição inferior a zero grau.

A grande vantagem desse sistema é que, após o fluido evaporar, retirando calor do ambiente, é possível recuperá-lo.

Assim, é mantido um ciclo contínuo que permite resfriar e manter a temperatura ideal para o sistema de refrigeração em questão. 

Se você quer saber mais sobre refrigeração industrial e dicas para obter seu melhor desempenho, continue acompanhando nosso blog.

Até a próxima!

Classificação dos fluidos refrigerantes

Os fluidos refrigerantes cumprem papel fundamental para o desempenho dos equipamentos de refrigeração para os mais diversos fins.

Na refrigeração industrial, acertar na escolha do elemento que irá realizar a troca de calor nos sistemas é imprescindível.

Com o fluido refrigerante certo, uma empresa opera com maior segurança, para seus produtos e funcionários, e respeito ao meio ambiente.

Entendo a classificação dos fluídos refrigerantes

Atualmente existe uma gama de opções de fluidos refrigerantes que podem ser aplicados para fins frigoríficos.

Para facilitar a escolha, foi organizado um método de classificação que separa os produtos de acordo a suas características comuns: quanto à toxicidade e à inflamabilidade.

Conhecer essa normatização permite que você seja capaz de fazer uma escolha que atenda sua necessidade na refrigeração industrial.

Classificação por nível de toxicidade

Para os gases refrigerantes não tóxicos, quando não são encontradas evidências de toxidade, damos a letra A. Já para os tóxicos, a letra B, como a amônia. 

Vale lembrar que em elevadas concentrações qualquer fluido refrigerante pode se tornar tóxico. 

Classificação por nível de inflamabilidade

Esse é o segundo algoritmo de classificação dos fluidos e que também merece atenção na refrigeração industrial.

Aqui as categorias são: 1, 2, 2L e 3.

  • Os da categoria 1 não apresentam qualquer grau de inflamabilidade, como a maior parte dos HFCs
  • Os da categoria 2 praticamente já não existem mais.
  • Os da categoria 2L são considerados levemente inflamáveis e de velocidade de propagação lenta, ou seja, necessita de muita energia.
  • Os da categoria 3 são altamente inflamáveis e com rápida velocidade propagação do fogo.

A diferença entre o 2L e o 3 seria basicamente a mesma entre o álcool em gel (45%) e o álcool 90%, que não é mais comercializado. 

O álcool em gel, quando colocado em uma churrasqueira, por exemplo, a chama se propaga lentamente. Já o álcool 90%, a chama se propaga imediatamente e ocorre a explosão.

É importante se atentar a essa classificação especialmente pela mudança que vem ocorrendo no mercado de refrigeração.

Em um futuro próximo todos os fluidos utilizados apresentarão algum grau de inflambilidade.

No momento de realizar a manutenção dos equipamentos, principalmente geladeiras de sorvetes e bebidas que utilizam o gás refrigerante R290, assim como as geladeiras domésticas, que utilizam o isobutano, é importante que os técnicos saibam com qual categoria estão lidando.

Dessa forma poderão tomar as medidas necessárias para realizar o procedimento com o menor risco possível.

No momento de escolher os fluidos refrigerantes para seus equipamentos de refrigeração industrial, fique atento a sua classificação para garantir segurança e qualidade dos produtos e da empresa. 

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Até a próxima!

Sistema de óleo na refrigeração industrial

Entender o funcionamento do sistema de refrigeração industrial permite tomar as melhores decisões para obter o desempenho esperado.

E o sistema de óleo na refrigeração industrial é parte importante na conquista desse objetivo.

Assim como em outros equipamentos mecânicos, o óleo, nos sistemas de refrigeração, tem por função lubrificar as partes móveis para minimizar o efeito do atrito.

Ele deve estar constantemente em nível adequado para, assim, garantir o correto funcionamento dos componentes e evitar desgastes.

Mas, essa não é a única função dos sistemas de óleo na refrigeração industrial.

Como funciona o sistema de óleo na refrigeração industrial?

O óleo ajuda o fluido refrigerante a percorrer seu caminho por toda a tubulação.

Nos sistemas pequenos, de tubulação curta, a pouca quantidade exigida não cria nenhuma necessidade especial.

Nos maiores, contudo, torna-se necessária a instalação de separadores de óleo para obter o funcionamento adequado.

Ele segura a quantidade excessiva de óleo que sai do compressor para introduzi-lo novamente na sucção.

Além dos separadores, nesses casos, é preciso realizar algumas modificações que garantam a retomada ao ciclo.

Entre eles, a instalação de sifões, por exemplo, tanto na descarga do evaporador como nas linhas de sucção ascendentes.

Para evitar o acúmulo de óleo no evaporador, as reduções não devem ser instaladas antes dos sifões.

Outro fator a se atentar é em relação à velocidade adequada ao escoamento do produto, que deve seguir recomendações específicas.

O ideal é que nas linhas de sucção, a velocidade de escoamento do fluido esteja entre 4,5 e 20m/s.

Já nas linhas de descarga, a velocidade deve variar entre 10 e 18m/s.
Caso em seu sistema verifique uma velocidade mais baixa, é recomendado que se instale uma redução de diâmetro nas tubulações.

Sempre seguindo a regra de não aplicar a solução antes dos sifões.
Além desses cuidados em sistemas de grande porte, existem outros que se aplicam aos de todos os tamanhos.

  •  Manter os filtros sempre limpos e em condições adequadas, evitando a retenção de óleo;
  •  Ficar atento à tubulação, que deve estar livre de impurezas de forma a não impedir a passagem do produto;
  • Utilizar a carga adequada de fluido no refrigerante do sistema. Quando ela está baixa, não possui força para arrastar o óleo.

Com esses cuidados e adequação de seu sistema de óleo ao seu sistema de refrigeração, você contará com o melhor desempenho.

Gostou deste artigo? Continue nos acompanhando para saber mais sobre o sistema de refrigeração industrial.

Até a próxima!

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