Climatização Industrial – O que causa prejuízo e danos ambientais?

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As soluções de climatização industrial são essenciais para a economia e estão presentes no ciclo de produção de diversas mercadorias.

Se sua empresa também se beneficia e utiliza a cadeia do frio, ficar atento a alguns detalhes é fundamental.

Confira abaixo o grande vilão da climatização que pode causar prejuízos a seu negócio e danos ao meio ambiente.

Quem é o vilão da climatização industrial?

O fluido refrigerante é um componente essencial de qualquer sistema de refrigeração, não importa o tamanho.

É a substância que percorre todo o sistema e permite realizar a troca de calor de modo a resfriar um ambiente.

São diversos os tipos de fluidos encontrados no mercado que possuem diferentes tipos de elementos químicos em sua composição.

O grande problema é que muitas empresas acabam não realizando a manutenção preventiva adequada de seus equipamentos.

Além disso, a falta de adoção de boas práticas torna o vazamento de fluido uma ocorrência relativamente comum.

E é aí que começam os problemas.

O vazamento de fluido provoca perda de eficiência do sistema, forçando seus componentes ao limite.

Quando não identificado com rapidez, aumentam-se os riscos de quebras e de perdas de mercadoria.

Mesmo que esse problema seja verificado logo, o reabastecimento do sistema é inevitável. 

Ou seja, no melhor cenário, aempresa ainda terá prejuízos e gastos não programados.

Quanto ao meio ambiente, a situação é ainda mais grave.

Apenas em 2016 os signatários do Protocolo de Montreal aprovaram o banimento do uso do hidrofluorcarbono (HCFC).

A substância é, na atualidade, uma das mais agressivas à camada de ozônio, que é fundamental para sobrevivência do planeta.

Com o banimento em andamento, o HCFC ainda é um dos fluidos refrigerantes mais utilizados na climatização industrial.

Anualmente, no Brasil, são descartadas 11 mil toneladas do composto químico na atmosfera.

Muito desse número é fruto de vazamentos.

É estimado, ainda, que a emissão de HCFC gere um prejuízo anual ao país de R$ 500 milhões, por interferir na performance de sistemas de refrigeração.

Por isso, as empresas que necessitam de refrigeração industrial devem ficar atentas a esses fatores.

Combater os vazamentos e adotar fluidos de baixo potencial de aquecimento global é fundamental.

Dessa forma, você cuidará de seus resultados e do planeta.

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Até a próxima!

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Focar no meio ambiente também é lucrativo

Os fluidos refrigerantes e o meio ambiente

Os fluidos refrigerantes já estiveram na linha de frente entre os causadores de problemas, como o buraco na camada de ozônio.

O CFC, amplamente utilizado no século passado, era um fluido com alto grau de impacto negativo.

Desde o final da década de 1980, porém, foi firmado um compromisso global para que não fosse mais utilizado.

Os resultados já começam a aparecer, comprovados em pesquisas que indicam a diminuição desse buraco.

Mas ainda hoje existem opções de gases refrigerantes que possuem esse impacto, bem como contribuem para o efeito estufa.

O índice de cada um dos diferentes elementos utilizados para esse fim em sistemas de refrigeração é representando pelas siglas ODP e GPW.

ODP se refere ao potencial de destruição da camada de ozônio, e o GPW, o de contribuição ao efeito estufa.

Vale lembrar que, embora ainda existam fluidos com índices ODP, esses têm os dias contados no mundo.

 A tendência é que, assim como CFC, eles sejam banidos.

Quem quer contar com uma empresa que seja ambientalmente responsável deve se atentar a esse fator.

Já no caso da amônia, que é um fluido natural, com grau zero de ODP e GWP, porém, altamente tóxica, é necessário treinamento e conhecimento técnico para seu manuseio. 

Além disso, instalações alocadas em centros urbanos não podem utilizar o produto para evitar riscos de contaminação em caso de vazamento.

Leia também: Vazamento de amônia em frigoríficos – O que fazer?

Outro ponto relacionado aos cuidados com o meio ambiente é a performance que o sistema de refrigeração irá alcançar.

Quanto melhor essa performance, melhor o desempenho energético e menor o nível de agressão ao meio ambiente.

Preocupar-se com a sustentabilidade também se traduz em melhorar sua lucratividade, porque também envolve otimização de tempo e de processo. 

Além disso, os consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços de marcas ambientalmente corretas.

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Até a próxima!

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Qualidade do ar em ambiente climatizado

A qualidade do ambiente interno sofre alterações por diversos motivos e fontes externas, como luz (solar ou não), poluição, temperatura, umidade, dentre outros fatores. 

Para as empresas isso significa que cuidar dessas condições significa cuidar da produtividade e da qualidade de sua produção e da armazenagem dos produtos.

Entre os diversos aspectos citados que influenciam a percepção de um local, a temperatura é uma das principais.

Por conta disso é possível perceber um aumento do número do uso de soluções de climatização em busca de criar o esperado conforto térmico.

A importância da qualidade do ar em um ambiente climatizado

Um ambiente que utiliza soluções de climatização se caracteriza por uma troca do ar realizada de maneira artificial.

Isso significa que todo ar que entra naquele local é oriundo de um equipamento de climatização.

Quando esses são bem cuidados, com a manutenção e higienização em dia, a qualidade do ar interno é elevada.

Em alguns casos pode, inclusive, ser melhor que aquela encontrada em ambientes externos.

Mas, quando esses procedimentos não são realizados corretamente, o equipamento que surge como solução pode se tornar um problema.

Sistemas de refrigeração industrial, por exemplo, podem sofrer com acúmulo de resíduos bem como podem conter vírus e bactérias causadores de doenças graves.  

Em contato com funcionários ou mesmo de alimentos e outros produtos armazenados é capaz de proliferar esses seres ao ambiente externo. 

Além disso, há riscos de problemas respiratórios, como rinites, sinusites e outras alergias.

Para as empresas as consequências são péssimas.

A proliferação de doenças aumenta o absenteísmo e derruba a motivação e produtividade da equipe.

Sendo assim, cuidar da qualidade do ar interno não é uma atitude menor, mas um investimento que afeta diretamente seus resultados.

Inclusive, a Lei 13.589/18 obriga a todos os edifícios públicos e privados com sistemas de climatização contarem com um PMOC.

A exigência do Plano de Manutenção, Operação e Controle visa promover a qualidade do ar interno e, assim, proteger a saúde.

O que é um ar de qualidade?

A medição mais utilizada nesse sentido procura calcular a concentração de dióxido de carbono (CO2) no ambiente.

Além desse elemento, são também medidos os compostos orgânicos voláteis.

Os COVs são produtos químicos orgânicos que possuem alta pressão de vapor em temperatura ambiente.

Isso ocorre devido ao seu baixo ponto de ebulição, fazendo com que um grande número de moléculas se evapore ou sublime e circule pelo ar.

Como você deve estar imaginando, existe uma infinidade de COVs. De fato, a maioria dos aromas e odores que sentimos está nesse grupo.

Há, ainda, a contagem de resíduos sólidos, como partículas de poeira e outros agentes nocivos à saúde que também influenciam na qualidade do ar.

Empresas que utiliza um ambiente climatizado devem estar sempre de olho na qualidade do ar.

Assim, garante maios saúde, segurança e qualidade de vida do trabalho, possibilitando alcançar os melhores resultados.

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Até a próxima!

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