Diferenças entre degelo elétrico e a gás quente

Nos sistemas de refrigeração industrial a formação de gelo na serpentina é uma ocorrência comum.

Por maiores que haja cuidados, a entrada de umidade pelo ar é praticamente inevitável.

E essa umidade tende a se acumular nos locais mais frios e, assim, formar blocos de gelo que prejudicam o funcionamento do sistema.

O degelo para sistemas de refrigeração é, então, uma prática quase que cotidiana para a maioria das empresas.

Atualmente esse procedimento pode ser realizado de duas formas: elétrica ou a gás quente.

Degelo para sistemas de refrigeração: elétrico ou a gás quente?

Degelo elétrico

O realizado por meio do uso da eletricidade ainda é o mais comum nas empresas.

Ele consiste na instalação de resistências elétricas na região das serpentinas que, quando ligadas, aquecem e derretem o gelo formado, e esse líquido é escoado pelo dreno.

A questão principal associada a esse tipo de degelo é o seu grande consumo de energia.

Apenas 30% do calor gerado pelas resistências conseguem ser direcionados à serpentina, enquanto o restante se dissipa na câmara.

Ou seja, além do alto consumo para realizar o degelo, ainda há um aumento na carga térmica dentro da câmara.

Além disso, no degelo elétrico é muito comum que ocorra a formação de vapor no processo, o que volta a jogar umidade para o ambiente.

Após o período de degelo, o resultado é que sua câmara estará mais quente e mais úmida.

O processo de degelo elétrico pode durar por volta de 30 minutos. 

Degelo a gás quente

O degelo a gás quente, embora menos utilizado nos sistemas de refrigeração, mostra-se como uma alternativa mais eficiente.

Aqui o gás quente gerado no compressor é direcionado para a serpentina, de modo a aquecê-la e realizar o degelo.

Como o calor vem de “dentro para fora”, há um maior aproveitamento de sua carga, que pode chegar a 70% dele direcionado para o gelo.

Além disso, uma vez que o gás utilizado no degelo não alcança temperaturas tão elevadas, não há risco de formação de vapor.

Outra vantagem é que essa alternativa é também mais rápida, com um processo que dura em torno de 10 minutos.

Se sua empresa busca a máxima eficiência e o mínimo consumo de energia, atente-se também ao processo de degelo para sistemas de refrigeração.

A sua opção escolhida pode fazer toda a diferença no resultado final.

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Até a próxima!
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É possível aumentar a vida útil dos compressores?

Na refrigeração industrial, é preciso cuidar corretamente de todos os componentes do sistema para obter-se um melhor desempenho.

Caso contrário, há grandes chances de ocorrerem prejuízos com trocas de peças antes da hora, paradas inesperadas e alta no consumo de energia.

Entre os componentes que mais merecem a atenção estão os compressores, que são o coração do sistema.

Mas você sabia que é possível aumentar a vida útil e melhorar o desempenho dos compressores?

Confira abaixo!

Aumentando a vida útil de compressores na refrigeração industrial

Conquistar o melhor desempenho de seus compressores com o menor desgaste é uma tarefa relativamente simples.

Isso porque basta fazer uso de um lubrificante sintético de alta performance em seu sistema de refrigeração.

Por meio dessa lubrificação é possível aumentar a vida útil dos equipamentos por volta de 20 a 30%.

O resultado é uma economia em longo prazo, ampliando, inclusive, o ciclo de troca do lubrificante.  

Isso é possível, pois o lubrificante sintético apresenta melhor misturabilidade com o fluido refrigerante.

Dessa forma, há uma melhora no circuito de refrigeração oferecendo uma lubrificação mais eficiente dos compressores.

Além de aumentar a vida útil, esse efeito impacta, também, no consumo de energia, causando uma redução de 2 a 5%.

Com esses benefícios, é notório o aumento da procura e da utilização dos lubrificantes sintéticos de alta performance por empresas de diferentes tamanhos.

Antes de adotar a solução na sua, porém, é fundamental seguir as orientações do fabricante de seus compressores.

Vale lembrar, também, que o uso do lubrificante não elimina a necessidade de realização de manutenções preventivas.

Pelo contrário.

A união do uso do produto aliada a uma rotina de manutenções só traz ganhos para seus equipamentos e, por consequência, para sua empresa.

Em um mercado altamente competitivo, adotar medidas que permitam reduzir custos e minimizar riscos de ocorrências geradoras de prejuízos é essencial.

Assim, sua empresa conseguira obter melhores resultados, aumentar sua lucratividade e capacidade de investimento e de crescimento.

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Até a próxima!

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Como administrar a carga térmica com mínimo consumo de energia?

Na busca pelo melhor desempenho dos equipamentos de refrigeração industrial, a correta administração da carga térmica ocupa importante papel.
Afinal, é ela que indicará o nível de entrada de calor dentro dos ambientes da câmara frigorífica.
Em artigo anterior de nosso blog, (Como a boa administração de carga térmica reduz o custo da refrigeração industrial?) apresentamos os principais aspectos que compõe essa administração.
Confira agora como trabalhar cada um deles para obter o menor consumo de energia e reduzir seus custos de produção.

Refrigeração industrial: reduzindo o consumo de energia com a carga térmica

1- Evite incidência solar direta sobre a câmara

A penetração de calor é responsável pela maior parte da carga térmica de um sistema, respondendo por 40%.
Para minimizar seus efeitos e diminuir a entrada de calor, é preciso tomar cuidado com a localização da câmara.
O ideal é que ela seja instalada em locais onde não há incidência de luz solar direta de modo a não permitir o aumento da temperatura interna.

2- Fique atento ao estado dos isolantes térmicos

É impossível evitar a entrada de calor nas câmaras pela parede, mas a instalação de revestimentos isolantes térmicos é uma boa solução.
Após a instalação, esses isolantes devem receber a atenção de sua equipe que deve se atentar constantemente ao seu estado.
Com o tempo, o material acaba por se deteriorar, perdendo suas capacidades e, assim, é necessário realizar a troca.

3- Evite aberturas de portas desnecessárias

A abertura constante de portas leva calor para dentro do equipamento, alterando a carga térmica e aumentando o consumo de energia.
Entradas e saídas somente quando necessárias.

4- Conserve suas portas

De pouco adiante não abrir as portas dos equipamentos de refrigeração industrial, mas elas conterem furos ou estarem com borrachas isolantes avariadas.
Nesses casos, a entrada de calor também irá acontecer, o que acarretará na diminuição da eficiência do sistema e aumento de seus custos.
Conserve as portas adequadamente.

5- Instale uma antecâmara

Uma boa saída para combater esse problema com as portas é realizar a instalação de uma antecâmara.
Essa é uma medida altamente recomendada àquelas empresas que operam com temperaturas negativas.
Além de contribuir para manter a temperatura desejada, ela poderá contar com um desumidificador.
O resultado é menor entrada de umidade no ambiente e, consequentemente, de formação de gelo.

6- Conte com ventiladores de vazão variável

Os ventiladores são essenciais em sistemas de refrigeração, mas impactam o consumo de energia de forma dupla.
Isso porque, quando em funcionamento, é inevitável que seu motor gere calor e ocorra o aumento da carga térmica.
O resultado é que o sistema precisa trabalhar mais para alcançar e manter a temperatura ideal.
Para combater o problema uma solução é apostar nos ventiladores de vazão variável, permitindo uma melhor administração da carga térmica.

7- Entre com os produtos na temperatura certa

Nem sempre o produto chega à camara fria na temperatura ideal de armazenamento, o que diminui a eficiência do sistema.
Antes de armazená-lo, passe por outros sistemas de melhor desempenho energético, como túneis de congelamento rápido, por exemplo.
A diferença no consumo de eletricidade e no menor desgaste da câmara compensará a inserção de mais um processo.
Com essas medidas você estará pronto para conquistar a menor carga térmica no interior das câmaras frigoríficas e, assim, diminuir o consumo de energia sem que haja perda de eficácia.

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Até a próxima!

Postado por Frigocenter

Como a boa administração de carga térmica reduz o custo da refrigeração industrial?

Os equipamentos de refrigeração industrial possuem uma alta demanda de energia elétrica para realizar suas funções.
A energia, contudo, não é barata e possui grande impacto nos custos de uma empresa.
Sendo assim, adotar medidas que permitam diminuir o consumo do recurso pelos sistemas de refrigeração é fundamental.
Diante desse desafio, é muito comum se concentrar na eficiência do sistema e se esquecer da administração de carga térmica.

Administração de carga térmica: a medida que faz a diferença

Não há dúvidas que focar na melhoria da eficiência e na refrigeração industrial é muito importante.
A instalação de inversores de frequência, ventiladores eletrônicos e válvulas de expansão eletrônica são medidas nesse sentido.
E os resultados conquistados costumam ser bem interessante.
Porém, para conquistar uma economia de energia ainda mais significativa no sistema de refrigeração, é necessário diminuir a carga térmica.
O primeiro passo para conseguir realizar a administração da carga térmica de forma assertiva é entender aquilo que a compõe.
Em uma câmara frigorífica de uso industrial, os seguintes fatores influenciam percentualmente a carga térmica:

 Penetração – 40%
 Produtos – 22%
 Renovação – 18%
 Ventilação – 14%
 Pessoas – 3%
 Iluminação – 3%

Obs.: Os índices podem sofrer pequenas variações de acordo com o uso.
A penetração, maior percentual, se refere à entrada de calor no sistema que ocorre através das paredes do equipamento.
Esse é um fator que não é possível evitar e sempre irá ocorrer.

Para diminuir seus efeitos, alguns detalhes fazem a diferença, como o bom estado dos isolantes térmicos e das portas.

É importante também que se evite abrir essas mesmas portas sem que haja necessidade.
Além disso, durante a fase de projeto, verifique se o local para instalação não recebe luz direta do sol.
Quanto mais luz solar direta o equipamento receber, maior será a carga térmica.
A renovação do ar, que ocorre, por exemplo, quando se abre uma porta, é outro fator significativo.
Para minimizar seus efeitos, uma solução é instalar uma antecâmara, principalmente para os sistemas que trabalham com temperaturas negativas.

Nesses últimos casos, a entrada de ar com umidade se mostra um grande problema, possibilitando a formação de gelo.
A antecâmara contribui para diminuir a temperatura do ar além de sua desumidificação.
Outro ponto importante a se atentar é com a ventilação, que impacta o consumo de energia duplamente.
Isso porque, ao se ligar ventiladores, além do consumo de energia, há o calor dos motores que interferem também na temperatura da câmara.
Não é possível operar sem os ventiladores, porém é possível adequá-los às necessidades de seu sistema para um melhor desempenho.
Uma opção é utilizar ventiladores de vazão variável que, de acordo com a demanda de carga térmica, podem aumentar ou diminuir essa vazão.
O outro ponto que impacta consideravelmente a carga térmica são os produtos que entram na câmara.
Nem sempre os produtos entram no sistema com sua temperatura, e isso faz com que a carga térmica sofra alteração.
A depender do caso, é interessante realizar o resfriamento do produto em um sistema mais eficiente e, depois, levá-lo à câmara para armazenamento.
Lembrando que realizar o congelamento de produtos em câmaras de armazenamento é uma ação que aumenta o consumo de energia.
Esteja atento a esses detalhes para, assim, fazer a melhor administração da carga térmica, de forma a permitir economizar energia com a refrigeração industrial.

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Até a próxima!

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