Como funciona o retorno do óleo em um sistema frigorífico?

No ciclo que ocorre em um sistema frigorífico o óleo tem a importante missão de lubrificar os componentes móveis para, assim, movimentarem com menor interferência e atrito.
Quando esse óleo lubrificante entra em contato com o fluido refrigerante, ele é carregado junto pela tubulação.
E isso não representa um problema, mas é importante que esse óleo retorne ao compressor através da sucção.

Refrigeração industrial: o retorno do óleo em sistemas frigoríficos

Para que o óleo lubrificante possa retornar ao compressor sem problemas, algumas medidas devem ser tomadas na refrigeração industrial.
Nos grandes sistemas de refrigeração, a instalação de um separador se mostra essencial. O componente tem por função segurar o óleo que sai do compressor para retorná-lo na sucção ou cárter.
Graças a essa função é possível operar o sistema com quantidade mínima de óleo.
Já nos menores, com tubulações curtas, a instalação da peça não se faz necessária, uma vez que já há pouco óleo percorrendo sua extensão.
Além desse detalhe, é importante se atentar a outros, ligados à tubulação, para que o retorno ocorra da forma esperada.
Abaixo listamos 4 pontos importantes que contribuem com essa ação de retorno do óleo.

1. Conte com sifão instalado na descarga do evaporador

Quando o sistema frigorífico é desligado, seja para realização do degelo ou por pum down, a tendência é a de o óleo ir para o fundo da tubulação.
Caso não haja um sifão na tubulação de saída, a substância lubrificante pode inundar parte do evaporador.
Quando isso ocorre, ao religar o equipamento, a serpentina começa a funcionar coberta de óleo, o que provoca perda de desempenho.

2. Instale sifão em linhas de sucção ascendentes

Se em seu sistema de refrigeração o evaporador está em um nível mais baixo que o compressor, a instalação de sifões na tubulação é necessária. Conte com um a cada 4 metros de altura.
O sifão funciona como uma escada que ajuda o óleo a subir, facilitando seu retorno, além de prevenir inundações no evaporador.

3. Mantenha a velocidade adequada

Para que o retorno do lubrificante possa ocorrer da forma esperada, atentar-se à velocidade de escoamento é fundamental.
Nas linhas de sucção, essa deve variar entre 4,5 e 20m/s.
Já nas linhas de descarga, a variação deve ser entre 10 e 18m/s.
Caso a velocidade de escoamento esteja abaixo da recomendada, recomendado a redução do diâmetro da tubulação.

4. Não instale redutores antes de sifões

Para garantir um retorno eficiente, nunca instala redutores antes de sifões.
Esse tipo de equipamento retém o óleo e atrapalha a continuidade do fluxo da forma como é esperada.
Além desses fatores, quando falamos em retorno ao compressor na refrigeração industrial, é preciso se atentar também a:

 Condições dos filtros de líquido e de sucção. Quando muitos sujos, acabam por reter parte do óleo.
 Condições do separado do óleo. Caso esteja entupido, o óleo encontrará dificuldades para retornar.
 Nível de carga de fluido refrigerante. Quando abaixo do recomendado, encontra dificuldades para arrastar o óleo.

Fique atento a esses detalhes e tenha o retorno do óleo corretamente. Assim você obtém o melhor desempenho do sistema frigorífico.
Ficou com alguma dúvida ou possui sugestões? Deixe um comentário!
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Até a próxima!

Postado por Frigocenter

Quanto é possível economizar em refrigeração com o equipamento certo?

Promover a redução de custos por meio da melhoria contínua é essencial para se manter em destaque da concorrência.
Dessa forma as empresas são capazes de aumentar sua lucratividade sem que isso acarrete em perda de capacidade ou de qualidade.
Hoje buscar soluções que promovam e permitam a economia de energia elétrica é uma das reduções de custo mais inteligentes e mais visadas.
Os gastos com energia representam um dos mais altos em uma produção.

A refrigeração industrial e a economia de energia elétrica

Os equipamentos de refrigeração industrial são alguns dos grandes consumidores de energia elétrica.
Como parte vital de processos produtivos e de armazenamento, não podem simplesmente serem desligados.
Cabe aos gestores buscar soluções que permitam realizar a economia de energia elétrica com o melhor desempenho.
Para ficar mais clara essa importância, vamos pensar em um exemplo prático, como um frigorífico de médio porte.
Nele, 70% dos gastos com energia estão relacionados aos processos de refrigeração. Para aprimorar o desempenho e atualizar sua planta, esse frigorífico investiu R$ 1,8 milhão em equipamentos de refrigeração e automação.
Mesmo com essa atualização, serão destinados, aproximadamente, R$ 840 mil anualmente apenas com os custos de energia.
Ou seja, em 2,2 anos os custos com energia serão equivalentes ao investimento realizado para modernizar a planta.
Estamos falando de valores altos, de tal forma que mesmo uma economia de 10% é capaz de produzir grandes impactos.
E, nesse caso, se não houvesse o investimento em melhorias, os custos seriam ainda maiores.
Saber investir e encontrar a solução correta a cada necessidade se mostra fundamental.

Com a redução de custos gerada, a empresa aumenta sua lucratividade e capacidade de investimento que, por sua vez, pode ser focado em melhorias na produtividade, qualidade ou mesmo promover uma maior redução de custos.
Tudo irá depender dos objetivos e metas traçados por cada organização com vistas a uma maior competitividade.
O que fica claro é que a refrigeração industrial possui um alto impacto no consumo de energia de sua empresa.
Esse consumo, por sua vez, possui um impacto direto e alto nos custos de produção (quase metade percentualmente).
Para que esse cenário não acabe com a sua lucratividade, contar com soluções ideias de refrigeração é necessário.
Sua empresa é única. Sendo assim, as soluções que serão aplicadas nela também devem o ser.
Com a ajuda de especialistas você será capaz de adequar seus sistemas e, assim, produzir a tão desejada economia de energia elétrica.
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Até a próxima!

Postado por Frigocenter

4 problemas causados pela perda de potência em refrigeradores industriais

Em um cenário altamente competitivo, é exigida das empresas a máxima eficiência com o
mínimo de perdas.
Para aqueles que utilizam a refrigeração industrial em sua cadeia de produção estar atento ao
bom estado dos equipamentos é fundamental.
A perda de potência, que possui origem variada, como formação de gelo, má vedação da porta
que permite a entrada de calor, dentre outros, é capaz de ocasionar uma série de problemas e,
por isso, deve ser evitada ao máximo.
Abaixo citamos 4 exemplos de problemas. Confira!

Perda de potência na refrigeração industrial = prejuízos

1.Aumento dos gastos com energia

Os gastos com energia estão entre os principais custos de produção de uma empresa. E os
equipamentos de refrigeração necessitam desse recurso para seu funcionamento adequado.
Por esse motivo a indústria investe pesado em soluções que permitam diminuir esse índice.
Quando há queda de potência, é utilizada a mesma quantidade de energia com menor
eficiência, portanto aumenta o consumo de energia elétrica.

2.Maiores riscos de perda de produtos

Os produtos que necessitam passar pela cadeia do frio são extremamente sensíveis às
mudanças de temperatura.
Mesmo a menor variação nesse índice é capaz de alterar sua condição e tornar esses produtos
impróprios para consumo.
E quando isso ocorre não há outra saída a não ser aceitar o prejuízo e realizar seu descarte.

3.Queda na confiança de clientes


Um lote descartado traz prejuízos muito maiores que aqueles relacionados diretamente ao
descarte dos produtos.
Além disso, o tempo consumido durante a produção também é desperdiçado.
E, assim, o produtor fica sob risco de atrasar suas entregas a seus clientes, minando sua
credibilidade no mercado.
Mesmo as dispendiosas horas extras podem não ser suficientes para deixar a produção em dia.

Enquanto ter a imagem abalada é fácil e rápido, reconstruí-la é um processo trabalhoso e
demorado.

4.Diminuição da vida útil dos equipamentos


Para compensar a perda de potência, alguns componentes de seu equipamento frigorífico
tentarão impor maior esforço.
Mas isso causa um efeito negativo: o nível de degastes aumenta, diminuindo a vida útil e
aumentando as chances de quebra.
Com isso, sua empresa estará mais exposta às paradas não programadas e às caras
manutenções corretivas.
Não deixe sua empresa sob risco. Fique de olho na saúde dos equipamentos de refrigeração
industrial e esteja atento à perda de potencia.
Gostou deste artigo? Continua acompanhando nosso blog e tenha acesso a mais informações
sobre os sistemas de refrigeração.
Até a próxima!

Postado por Frigocenter | Indústria da Refrigeração

Perda de mercadoria? O que fazer?

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A alta sensibilidade dos produtos que passam pela cadeia do frio torna as empresas mais sujeitas a perdas de mercadoria.

Até mesmo uma pequena variação de temperatura, em muitos casos, já é suficiente para alterar as propriedades das mercadorias refrigeradas.

Não à toa esse foi um dos grandes problemas associados à perda de potência que tratamos no último artigo de nosso blog.

Perda de mercadoria gera prejuízo e perda de competitividade

O objetivo de toda e qualquer empresa que não seja filantrópica é alcançar o lucro.

Essa tarefa, contudo, não é fácil.

Não se trata apenas de vender, mas sim gerir corretamente todos os recursos necessários à produção.

Dessa forma é possível vender a mercadoria por um valor que atenda à demanda ao mesmo tempo que cobre os custos e gera retorno.

E é por isso que as organizações reforçam tanto a necessidade de reduzir custos e diminuir desperdícios.

Só assim é possível alcançar resultados que permitam investir no crescimento e alcançar a lucratividade esperada.

Quando mercadorias refrigeradas possuem sua propriedade alterada em qualquer momento de sua cadeia elas precisam ser descartadas.

Lembrando que a cadeia do frio atende principalmente o setor alimentício, farmacêutico, etc.

Se em outros setores é possível vender produtos com “defeitos”, como roupas em outlets, nesses que envolvem a refrigeração não há essa possibilidade.

Afinal, os alimentos e remédios nessas condições podem perder suas propriedades e até mesmo danificar-se e gerar graves problemas à saúde se consumidos.

E o prejuízo nesses casos é duplo: das mercadorias que estão sendo descartadas e pelo atraso na produção.

Ou seja, não é apenas dinheiro que está indo embora, sua competividade e capacidade de atendimento também.

Lidando com as perdas de mercadoria refrigerada (H2)

Para evitar que esse problema aconteça em sua empresa, prevenir é preciso e necessário. E essa prevenção começa desde a fase de projeto de seu sistema de refrigeração.

Ele precisa ser adequado às necessidades e à realidade de seu negócio, especialmente quanto à capacidade.

Ir além dos limites do equipamento é uma atitude que apenas irá aumentar seus custos, facilitar quebras e aumentar riscos de perda.

Por isso, um projeto adequado, que deve ser respeitado, é mais do que necessário.

Assim, chegamos à outra medida importante: a capacitação dos funcionários que operarão o maquinário.

Eles devem tanto saber o que fazer quanto o que não fazer, como por exemplo, deixar a porta aberta por períodos elevados ou enxergar a necessidade de manutenção e correção de equipamentos.

E para que esses colaboradores saibam essas funções, eles devem ser treinados e informados.

Em relação à manutenção preventiva, contar com técnicos especialistas que a realizem periodicamente é fundamental para garantir o melhor funcionamento.

Por vezes o começo de um grave problema pode ser detectado antecipadamente e corrigido, de forma a evitar prejuízos.

Não deixe que a perda de mercadoria seja uma realidade em seu negócio. Cuide do sistema de refrigeração e alcance os melhores resultados.

Gostou deste artigo? Continue acompanhando nosso blog e tenha acesso a mais dicas sobre sistemas de refrigeração para sua empresa.

Até a próxima!

Postado por Frigocenter | Indústria da Refrigeração