Ilhas self ou sistema central de refrigeração em supermercados?

Quem necessita de refrigeração industrial em seu negócio está sempre em busca das melhores soluções disponíveis.

E não poderia ser diferente. 

A refrigeração ocupa papel central na qualidade dos produtos e custos de produção para essas empresas.

Com o crescimento do uso das ilhas tipo self nos últimos tempos, uma dúvida comum de encontrarmos é:

Vale mais a pena utilizar as ilhas self ou um sistema central de refrigeração?

Ilhas self x sistema central de refrigeração: obtendo os melhores resultados

No momento de buscar soluções para seus sistemas de refrigeração industrial é preciso estar atento as suas necessidades e aos objetivos.

Tanto as ilhas self quanto o sistema central de refrigeração são capazes de apresentar bons resultados.

Um dos motivos que levou ao aumento da procura pelas ilhas é a simplicidade de sua manutenção.

Isso é possível devido ao fato de cada uma delas possuir uma unidade de refrigeração própria e que pode ser retirada caso necessite de conserto ou troca.  

E ainda: seu baixo custo permite que muitos estabelecimentos tenham em estoque ilhas reservas para esse momento.

Já no uso de sistemas centrais, a falta de manutenção preventiva torna comum a ocorrência de vazamentos.

Nesses casos a manutenção não apenas é mais complexa como exige o complemento da carga do fluido para todo o sistema.

E por falar em fluido, esse é outro aspecto onde a escolha pela ilha de self se mostra interessante.

Algumas ilhas do tipo self trabalham muito bem com R290, um fluido natural menos agressivo para o meio ambiente e custo de aquisição interessante.

À primeira vista a ilha self aparece como a melhor opção para os supermercados, certo?

Porém, antes de tomar sua decisão, é preciso considerar um aspecto fundamental para os seus custos: o consumo de energia.

Vale lembrar que os gastos com energia elétrica correspondem hoje a quase 40% dos custos de uma empresa de pequeno e médio porte, segundo dados do Bloco Especial sobre Indústria e Energia da Sondagem Empresarial pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) de 2015. 

Além de que os sistemas de refrigeração alimentar são responsáveis por cerca de 50% do consumo energético de uma loja, já o ar-condicionado, por 15%. 

Nesse ponto, as ilhas self saem perdendo em comparação ao sistema central de refrigeração.

E isso se deve basicamente por dois motivos:

  • Desenvolvidas para serem uma opção de menor custo, possuem menor tecnologia abarcada, derrubando seu desempenho.
  • Todo o calor rejeitado pelo condensador é jogado para dentro da loja, aumentando a temperatura do ambiente.

Nesse último caso, em lojas com sistemas de ar-condicionado, esse calor repercute em maior carga sobre os equipamentos.

Como resultado, também acabam por cosnumir mais energia para seu funcionamento.

Sendo assim, se o seu foco é conquistar a eficiência energética, o sistema central de refrigeração é sua escolha.

Veja mais sobre eficiência energética

Mas se ainda tiver dúvidas sobre as melhores soluções para o seu supermercado converse com um especialista.

Com o projeto ideal sua empresa vai mais longe nos resultados. 

Gostou deste artigo? Continue acompanhando nosso blog e tenha acesso a mais informações sobre os sistemas de refrigeração.

Até a próxima! 

Tipos de refrigeração

A refrigeração industrial atualmente é realizada por sistemas de compressão, que se mostram capaz de atender às necessidades produtivas perfeitamente.

Esse, porém, não é o único método possível para resfriar um ambiente. Ao longo da história, outros tipos de refrigeração foram desenvolvidos e utilizados. 

Quer saber quais são eles? Separamos para você abaixo!

Características dos 4 principais tipos de refrigeração

Refrigeração por evaporação natural

A refrigeração por evaporação natural é experimentada por nós com facilidade.

Sabe aqueles secadores de mão de banheiro que utilizam uma corrente de ar e, quando colocamos a mão para secá-la sentimos que ela esfria?

Isso acontece porque a água começa a evaporar e, para isso, ela precisa de uma fonte de calor, que nada mais é que nossa própria mão, que tem o calor retirado de forma a resfriar. 

Esse é um método elementar, que permite a redução da temperatura de um corpo abaixo da temperatura ambiente.

A evaporação de um líquido pode ocorrer com o uso de uma corrente de ar seco ou reduzindo a pressão que se atua sobre eles.

Seja como for, para que passe ao estado gasoso, uma fonte de calor é necessária.

Praticamente todos os métodos de refrigeração se baseiam no aproveitamento do calor latente de um corpo, modificando seu estado.

Para entender melhor, pense em um recipiente cheio de água envolto a um pano úmido.

Quando uma corrente de ar seco passa por essa vasilha, a umidade do pano evapora. 

O que acontece com a água armazenada no recipiente, nesse caso? 

Sim, ela esfria. 

Em termos de efeitos frigoríficos pelo método de evaporação, o ideal é trabalhar com líquidos com ponto de ebulição inferior ao da água.

Geralmente são utilizados produtos com ponto de ebulição abaixo do zero grau.

Refrigeração por gelo

A utilização de gelo para fins de refrigeração indústria foi muito comum ao longo da história.

Antes de se produzir gelo artificial, esse método já era utilizado a partir de fontes naturais.

E, mesmo durante boa parte do século XX, foi o método de refrigeração mais utilizado no mundo.

Um quilograma de gelo, para derreter totalmente, necessita de 80 calorias, que são retiradas do ambiente. 

O resultado é um dos melhores efeitos frigoríficos. Porém, se mostra incapaz de alcançar temperaturas tão baixas quanto outros métodos.

Para aprimorar esse efeito, é possível adicionar ao gelo comum algumas substâncias como o cloreto de sódio e o potássio.

Outra alternativa é utilizar o gelo seco, por possuir ponto de ebulição em – 62°C e, em estado sólido, tem temperatura entre – 72°C e -80°C.

O produto ainda possui outra grande vantagem, a de deixar os locais onde é utilizado seco.

Esse método ainda é amplamente utilizado durante transportes de cargas refrigeradas e para a conservação de sorvetes.

Refrigeração por expansão rápida do ar

A refrigeração por expansão rápida do ar é uma das formas mais simples de conquistar efeitos frigoríficos através da mecânica.

Toda vez que um ar, ou um gás, é comprimido, essa compressão gera calor.

Você pode observar isso quando, por exemplo, utiliza uma bomba para encher um pneu de bicicleta ou uma bola.

Contudo, quando esse ar comprimido é expandido rapidamente, ele absorve o calor do ambiente em seu entorno.

No uso de sprays, por exemplo, essa reação fica evidente.

Neles o gás interno é altamente comprimido. Quando se aperta a válvula ou o bico, esse gás começa a se expandir rapidamente.

Como efeito, a lata esfria e, em alguns casos, pode chegar a congelar.

Com um compressor, um cilindro de esfriamento e uma válvula de controle, é possível obter esse feito frigorífico.

Refrigeração por sistemas de compressão

Esse é o tipo mais utilizado na refrigeração industrial na atualidade e é base da maioria dos sistemas.

Assim como no gelo, se baseia na absorção de calor por um corpo durante a mudança de estado físico.

Mas, nesse caso, é o calor absorvido no momento que um líquido vira vapor.

Esse líquido em questão nada mais é que o fluido refrigerante utilizado no sistema de refrigeração industrial de sua empresa, que possui ponto de ebulição inferior a zero grau.

A grande vantagem desse sistema é que, após o fluido evaporar, retirando calor do ambiente, é possível recuperá-lo.

Assim, é mantido um ciclo contínuo que permite resfriar e manter a temperatura ideal para o sistema de refrigeração em questão. 

Se você quer saber mais sobre refrigeração industrial e dicas para obter seu melhor desempenho, continue acompanhando nosso blog.

Até a próxima!