Superaquecimento e sub-resfriamento no sistema de refrigeração

Conhecer com profundidade seu sistema de refrigeração é fundamental para obter dele o melhor desempenho para sua empresa.

O balanceamento frigorífico, através de superaquecimento e sub-resfriamento, é obrigatório em sistemas de médio e grande porte.

Sem esses cuidados, há a probabilidade de severos danos ao compressor e quebras de componentes.

Além disso, os corretos cuidados garantem que o sistema opere em seu melhor funcionamento.

Como balancear o superaquecimento e sub-resfriamento em sistemas de refrigeração?

Durante o ciclo de funcionamento de um sistema de refrigeração, o superaquecimento e o sub-resfriamento são comuns.

São eles que alteram o estado do fluido refrigerante, permitindo, assim, que ele transite por todas as etapas necessárias.

Com o sistema balanceado, garante-se o melhor desempenho do sistema frigorífico, bem como o mínimo desgaste dos componentes.

Caso o superaquecimento e sub-resfriamento ocorram em níveis anormais, a câmara frigorífica fica sujeita a problemas.

E o que é exatamente superaquecimento e sub-resfriamento e quais as consequências?

Superaquecimento desregulado: causas e consequências

O superaquecimento transforma o fluido refrigerante em vapor ao passar pelo evaporador.

Quando em equilíbrio, o gás percorre todo o caminho até chegar ao compressor em temperatura adequada.

São dois tipos de falhas que podem ocorrer nesse processo: o superaquecimento ocorrer de forma elevada ou baixa.

Em ambos, o volume insuficiente do fluido é transformado em gás antes de completar sua passagem pelo evaporador.

Quando elevado, as causas costumam ser a válvula muita fechada ou carga de fluido refrigerante insuficiente.

Esse gás em alta temperatura, ao chegar ao compressor, provoca a queima de bobina e aquecimento das partes móveis.

Já o baixo ocorre quando a válvula está muito aberta ou por excesso de fluido refrigerante.

A consequência é o evaporador não dar conta de transformar todo esse fluido em vapor e ele chegar ainda em estado líquido ao compressor que, por sua vez, é incapaz de comprimir líquidos.

Esse processo provoca a quebra das placas de válvula, bem como a mistura com óleo, o que faz perder a capacidade de lubrificação e acarreta em problemas às partes móveis do compressor.

Sub-resfriamento desregulado: causas e consequências

O sub-resfriamento é o processo pelo qual o fluido refrigerante passa do estado de vapor ao líquido.

Para que ele ocorra de forma correta, é necessário que os índices de pressão na linha de líquido estejam adequados.

Caso contrário, há grandes chances de ocorrer o indesejável “flash gás”, que é a evaporação instantânea do líquido.

Assim, a ação modulante da válvula de compressão ficará comprometida e trará problemas a todo o sistema de refrigeração.

O correto balanceamento do sistema é fundamental para aumentar a vida útil dos equipamentos e garante o melhor desempenho da câmara frigorífica.

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Até a próxima!

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Como funciona o condensador no sistema de refrigeração?

O correto funcionamento dos sistemas de refrigeração depende de um delicado equilíbrio proporcionado por seus componentes e, assim, sua empresa irá tirar o máximo proveito e conquistará o melhor desempenho de suas soluções frigoríficas.

O condensador remoto é peça fundamental para esse equilíbrio, afetando diretamente a capacidade do sistema.

No sistema de refrigeração, a temperatura do condensador deve ser mais alta que o ambiente externo.

O condensador nos sistemas de refrigeração

A troca de calor que provoca a queda da temperatura em um sistema de refrigeração é possível graças ao fluido refrigerante.

Esse, por sua vez, tem a capacidade de absorver o calor dos ambientes ao mudar seu estado líquido para gasoso. Ao percorrer o sistema, torna-se um vapor altamente quente e com alta pressão.

Para retirar esse calor do ambiente do sistema frigorífico e tornar o fluido refrigerante novamente em líquido, é utilizado um condensador, que deve ser capaz de rejeitar todo o calor gerado e absorvido através de um processo em 3 fases.

  1. Dessuperaquecimento
    Ao entrar no equipamento, é retirado o calor sensível do vapor superaquecido até que se atinja a temperatura de condensação.
  2. Condensação
    Ao tingir a temperatura de condensação, o fluido começa o processo de mudança de estado de gasoso para líquido. Nesse momento, é retirado o calor latente do produto, mantendo a temperatura constante durante o processo.
  3. Sub-resfriamento
    Após a condensação, o fluido refrigerante, novamente estado líquido, é resfriado mais alguns graus.

Para isso, é agregado ao condensador um trocador de calor intermediário ou mesmo outro dispositivo de resfriamento.

Vale lembrar ainda que esse calor descartado é a soma daquele absorvido com o gerado pelo próprio sistema.

Anteriormente era comum encontrarmos condensadores à água, com grandes torres de resfriamento.

Essa opção exige um grande uso de energia elétrica e água, dois recursos com grande impacto no custo de produção.

Por isso, esse tipo vem sendo substituído pelo condensador remoto a ar, mais econômico e eficiente.

Pelo fato de o condensador ser instalado sempre em ambiente externo, não há risco formação de gelo nas serpentinas, que podem ter um espaçamento menor e um desempenho mais eficiente, ao contrário do que acontece com os evaporadores.

No momento de escolher o condensador remoto para sua empresa, é preciso ter cuidado.

O equipamento deve ter a capacidade adequada ao uso de seu sistema, proporcionando o desempenho ideal.

Dessa forma, você conta com um sistema de refrigeração capaz de atender sua demanda e com excelente eficiência energética.

Procure um profissional experiente para ajudar a montar o sistema de refrigeração ideal para suas necessidades.

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Até a próxima!

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