5 problemas causados por perda de carga frigorífica

A perda de carga é um fenômeno inevitável nos sistemas de refrigeração industrial.

Isso porque todo líquido que se desloca dentro de um circuito delimitado irá sofrer com as alterações de pressão.

Afinal, durante o deslocamento, esse líquido enfrentará resistências, como a fricção.

Isso não significa, porém, que deve se aceitar as perdas sem nenhuma intervenção, pelo contrário.

Embora não seja possível acabar com essas variações, você pode diminuí-la por meio de um bom projeto e pelo correto uso de tubulações.

E, para demonstrar essa importância, destacamos cinco problemas causados quando a perda de carga é elevada.

O que a perda de carca pode causar em meu sistema de refrigeração industrial?

1.     Aumento do consumo de energia

Cada grau a mais da perda de carga em suas linhas de sucção aumenta o consumo de energia do sistema em cerca de 3%.

Em um cenário em que os gastos com energia elétrica representam custo considerável de produção, esse é um impacto relevante.

Ajustar e minimizar a perda de carga é essencial para se obter o melhor desempenho energético e reduzir seus custos.

2.     O sistema perde sua capacidade

Mas esse aumento no consumo de energia causado pela perda de carga não ocorre à toa.

Essa perda influi diretamente na capacidade do sistema.

Quanto mais elevada, menos eficiente ele será, de modo que terá de trabalhar mais para alcançar as temperaturas desejadas.

3.     Maiores riscos de perdas de produtos

A perda de capacidade não apenas aumenta os custos como também os riscos de o produtor sofrer prejuízos.

Uma das características da refrigeração industrial é a alta sensibilidade dos produtos que passam pela cadeia do frio.

Mesmo a menor variação de temperatura é o suficiente para alterar suas características.

Com um sistema prejudicado pela perda de carga elevada, aumentam-se as chances de ocorrerem variações de temperatura.

Além disso, os produtos também ficam expostos ao problema abaixo.

4.     Grandes riscos de paradas não programadas

Como vimos acima, a perda de capacidade força o sistema a trabalhar em seu limite, aumentando o consumo de energia.

Outra consequência desse fato é o maior desgaste dos componentes e equipamentos da refrigeração industrial.

Assim, há uma diminuição de sua vida útil e maiores riscos de quebras que causam paradas inesperadas na produção.

As paradas são grandes geradoras de prejuízo e devem ser evitadas ao máximo.

Além do descarte de produtos, atrasam toda a produção, e isso obriga sua indústria a realizar de hora extra e renegociar prazos de entrega.

5.     Perda de carga elevada é prejuízo certo!

Como é possível perceber, operar um sistema com uma perda de carga elevada é fonte certa de prejuízo para sua empresa.

É importante que essa perda seja levada sempre em consideração no momento da realização de projetos.

Não há um modo único a ser aplicado, sendo necessária uma análise de especialistas a cada caso para encontrar soluções que a minimizem.

Em termos gerais, evita-se uma perda de carga superior a 1k nas linhas de sucção, principalmente, e também em linhas de descarga e líquido.

Assim, você pode tornar a refrigeração industrial uma aliada ainda mais poderosa de sua empresa.

Gostou deste artigo? Continue nos acompanhando para saber mais sobre os sistemas de refrigeração.

Até a próxima!

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Como deve funcionar um túnel de congelamento?

As soluções de refrigeração industrial ocupam papel central no ciclo produtivo de diferentes setores de nossa economia.

O ramo alimentício, por exemplo, é um dos que mais se beneficia dos equipamentos frigoríficos.

As baixas temperaturas inibem, total ou parcialmente, a ação dos principais agentes que levam à putrefação de alimentos.

Assim, é muito comum que hoje em dia encontremos nos mercados opções que passaram pelo ciclo do frio em algum momento de sua produção.

Mas você sabia que cada equipamento frigorífico possui propriedades que servem a diferentes resultados?

Quer congelar? Aposte no túnel de congelamento

É muito comum encontrar empresas que utilizam câmaras frias para baixar a temperatura de seus produtos.

Essa é uma prática não recomendada, que leva ao desgaste do aparelho, aumento do consumo de energia e resultados nada satisfatórios.

A função da câmara fria é armazenar e manter a temperatura dos produtos, que devem entrar na temperatura adequada, de acordo com suas características.

Se a sua empresa trabalha com produtos congelados ou necessita de processos de resfriamentos abruptos o túnel de congelamento é a solução.

Por meio dele é possível tornar a temperatura de produtos baixa até que se alcance o seu congelamento e, assim, manter a conservação dos produtos.

Um dos grandes destaques é a velocidade do equipamento, que atua de forma rápida por meio de ciclos curtos.

Com isso, torna-se uma opção interessante que traz ganhos significativos em produtividade.

Para isso, contudo, garantir que o túnel opere adequadamente é fundamental.

Especialmente porque a maioria dos produtos que passam por esse tipo de equipamento costumam ter alta sensibilidade.

Dessa forma, paradas inesperadas ou falhas no controle de temperatura, por exemplo, pode levar a perdas e descartes de mercadorias.

Quer conferir todos os detalhes de funcionamento desse equipamento? Confira o vídeo abaixo!

Até a próxima!

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Real custo da refrigeração industrial

A refrigeração industrial cumpre um papel fundamental em determinados setores da economia.

Seus equipamentos e sistemas são utilizados tanto na produção quanto na conservação dos mais diferentes produtos.

Com toda certeza você já sabe disso.

Mas, você sabe dizer qual o real custo de contar com esses equipamentos?

O real custo dos sistemas de refrigeração

Todo equipamento, maquinário ou ferramenta que adquirimos possui um custo que vai além do relacionado à aquisição.

Um carro, por exemplo, após a compra, possui o custo das parcelas, combustível, manutenção, impostos, taxas etc.

Mesmo uma ferramenta mais rústica, como uma pá, terá custos de manutenção necessária após o desgaste do uso.

O que irá variar são quais custos serão esses, sua periodicidade e o valor.

No caso dos sistemas de refrigeração, a maior parte do custo se inicia para as empresas após a compra e a instalação.

Manutenções preventivas e corretivas estão entre eles.

Porém, a maior fatia percentual desse custo está relacionada ao consumo de energia desses sistemas.

Sim, a refrigeração industrial é um das maiores consumidoras de energia nas empresas.

E essa realidade não está restrita apenas às plantas produtivas, mas também alcança estabelecimentos comerciais.

Economia de energia = redução de custos

Hoje é estimado que os gastos com energia elétrica de uma empresa chegam a corresponder quase meta dos custos de produção.

Aqueles que conseguem adotar medidas que visam à economia de energia acabam, assim, saindo na frente.

Em um mercado altamente competitivo toda vantagem é importante para a sobrevivência das empresas.

No artigo anterior de nosso blog destacamos como a instabilidade de temperatura aumenta o consumo de energia.

Mas, mais do que adotar boas práticas que não permitam esse aumento, é preciso pensar em como reduzir o consumo.

E, para isso, não há outra saída: é preciso investir em soluções e inovações de alta tecnologia.

É notória a preocupação no desenvolvimento de sistemas de refrigeração industrial que permitam economizar energia.

Essa, na verdade, é quase uma obsessão da indústria.

Para aqueles que estão em fase de projeto ainda é recomendado considerar as opções disponíveis com calma.

Um equipamento mais novo pode apresentar um custo maior de aquisição inicial.

Contudo, a médio e longo prazo, a economia de energia provocada e diminuição do custo de operação compensam, e muito, a diferença.

E se a sua empresa já conta com maquinário há tempos em funcionamento a dica é: procure informações e faça as contas.

Às vezes seu custo com energia tem sido tão elevado, que o investimento na atualização do sistema fará uma grande diferença.

Investindo em tecnologia e boas práticas a refrigeração industrial joga a favor dos resultados de sua empresa.

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Até a próxima!

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A temperatura deve ser estável em qualquer segmento!

Ao longo dos anos os avanços relacionados à refrigeração industrial revolucionaram a forma como nos relacionamos com diferentes produtos.

Por meio dela fomos capazes de produzir, conservar e ter acesso a uma série de mercadorias que não havia anteriormente ou mesmo consumi-las depois de determinados períodos.

O setor de alimentação e o farmacêutico são, sem dúvidas, alguns dos que mais se beneficiaram desses avanços.

O ciclo do frio ocupa papel central em muitas das empresas desse setor, o que também exige maior atenção.

A refrigeração industrial e a fragilidade dos produtos

Os produtos que são produzidos e conservados com o frio possuem rígidos processos de produção que necessitam ser respeitados.

Entre os aspectos que devem ser observados está a estabilidade da temperatura.

Na refrigeração industrial, mesmo as mínimas variações de temperaturas são suficientes para causar grandes prejuízos.

Em muitos casos, a falta de estabilidade dentro da câmara fria ou outras instalações modificam as propriedades do produto.

O resultado é que se tornam impróprias para venda e consumo, devendo ser descartado antes de chegar aos consumidores.

O desperdício de mercadorias traz prejuízos em diferentes frentes.

A primeira, e mais óbvia, está relacionada aos custos de produção dos produtos descartados que não serão cobertos.

A segunda está na queda da produtividade causada pelo retrabalho.

Nesse caso, a empresa que não conta com estoque suficiente ou deixará de honrar seus compromissos com clientes em dia ou terá que realizar horas extras.

Seja qual for a opção, contudo, seus resultados serão afetados negativamente.

Mas, além dos riscos inerentes aos produtos, a falta de estabilidade na temperatura ainda possui outro aspecto negativo.

Os equipamentos de refrigeração industrial são conhecidos pela sua alta demanda de energia elétrica.

Energia essa que cada vez mais possui um maior percentual dos custos de produção.

Para reduzir esse impacto, investir em tecnologia e manter boas práticas no uso e na conservação dos equipamentos é fundamental.

A falta de estabilidade da temperatura é uma das grandes inimigas do consumo de energia na refrigeração.

Os equipamentos de refrigeração são programados para alcançar uma determinada temperatura.

Quando há instabilidade nesse valor, ele irá trabalhar incessantemente para voltar a atingi-la.

Com isso, há maior esforço dos componentes que sofrem maior desgaste e aumentam consumo de energia.

Por isso, fique sempre atento ao desempenho de seus equipamentos de refrigeração industrial.

Caso perceba uma instabilidade constante na temperatura, haja rápido e tome as medidas necessárias para enfrentá-la.

Os resultados de sua empresa agradecem.

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Até a próxima!

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Eles prevêem a presença de equipamentos de refrigeração 14.000 milhões 2050

Via: ACR Latinoamérica

International. De acordo com um novo relatório da Universidade de Birmingham (Reino Unido), a crescente necessidade global de refrigeração para a 2050 pode fazer com que o consumo global de energia para refrigeração aumente cinco vezes à medida que o número de aparelhos de refrigeração quadruplica para 14.000 milhões .

Este novo relatório visa fornecer, pela primeira vez, uma indicação da escala das implicações energéticas de ‘Cooling for All’.

Resfriamento eficaz é essencial para preservar alimentos e medicamentos. É a base da indústria e crescimento econômico, é fundamental para a urbanização sustentável, bem como proporcionar uma escada para sair da pobreza rural. Com áreas importantes do mundo projetadas para experimentar aumentos de temperatura que os colocam além do que os humanos podem sobreviver, o resfriamento tornará a maior parte do mundo suportável – ou até mesmo segura – para se viver. Com o aumento das populações, a crescente urbanização e a mudança climática impactando as ondas de calor e os aumentos de temperatura mais frequentes, a demanda por mais refrigeração aumentará nas próximas décadas.

Atualmente, existem 3.600 milhões de dispositivos de refrigeração em todo o mundo e os autores do relatório da Universidade de Birmingham prevêem que os milhões de dispositivos 14.000 necessários para 2050 consumirão cinco vezes a quantidade de energia atualmente planejada para o uso de refrigeração.

O relatório – Um novo mundo – Definição do enigma de energia de “Cooling for all” (PDF) – afirma que, para o ano 2050, se quisermos atingir nossas metas climáticas de Paris para manter a temperatura aumentada para 2 ° C, o consumo A energia total para resfriamento deve ser limitada a 6.300 TWh. Sem uma ação além das atuais capacidades tecnológicas e ganhos de eficiência, a refrigeração poderia representar 19.600 TWh de consumo de energia por ano, em comparação com o uso anual atual de 3.600 TWh. Mesmo com as novas tecnologias incorporadas, a necessidade anual de energia será 15,500 TWh.

O relatório indica que, juntamente com o objetivo de reduzir a demanda global, se quisermos atingir nossos objetivos climáticos, é necessária uma abordagem totalmente nova ao sistema de refrigeração, reconhecendo os recursos de frio e calor gratuitos e disponíveis e a incorporação de novas tecnologias, conectividade de dados, armazenamento de energia térmica para atender a demanda da maneira mais eficiente.

O professor Toby Peters, autor do relatório ‘A Cool World’ do Instituto de Energia da Universidade de Birmingham, disse: “As projeções atuais não consideram um cenário de ‘resfriamento para todos’ e será impossível atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, assim como os objetivos de mudança climática de Paris Se vamos cumprir algum deles, depender da eficiência da tecnologia e do esverdeamento da eletricidade não será suficiente ”.

“O desafio agora é como começar com uma abordagem orientada pelo sistema, aproveitar melhor um portfólio de recursos energéticos e adotar novas tecnologias.” Para conseguir isso, temos que começar a nos perguntar não mais: “Quanta eletricidade precisamos gerar?”, Mas ” qual é o serviço que precisamos e como podemos fornecê-lo da maneira menos prejudicial? ”

O relatório conclui que:

  • Sob o cenário atual, nos próximos anos 30 serão vendidos aparelhos de refrigeração 19 por segundo; mas isso não oferecerá ‘Cooling for All’.
  • Para o ano 2050, precisaríamos de um total de 14 bilhões de dispositivos de refrigeração em todo o mundo para atender à demanda, 4.500 milhões de dispositivos adicionais em comparação com a previsão de referência 9.500 milhões ou quatro vezes mais unidades de equipamentos refrigeração do que as utilizadas atualmente.
  • “Ecologize” o volume de eletricidade necessária consumiria mais do que 80% da capacidade total de energia renovável projetada pela Agência Internacional de Energia para 2050 e mais de 100% caso não consigamos um progresso tecnológico acelerado.

De acordo com o relatório, se levarmos a sério a demanda por refrigeração, as principais etapas para se chegar a uma solução para a demanda de refrigeração são:

  • Reduza a energia necessária para a refrigeração: faça com que a indústria adote tecnologias de resfriamento de alta eficiência e use a manutenção para oferecer um desempenho ideal.
  • Reduza a necessidade de refrigeração através de um melhor projeto de construção
  • Pensamento em nível de sistema através do ambiente construído e transporte
  • Aproveitar os recursos de resíduos: energias renováveis ​​de “mau tempo”; frio desperdiçado; e desperdiça calor
  • Levando em conta as estratégias e habilidades necessárias para instalar os dispositivos e mantê-los, a fim de maximizar a eficiência e reduzir a demanda de energia
  • Criar um modelo para fornecer resfriamento acessível para as comunidades rurais e urbanas com base nas necessidades energéticas das necessidades locais, em vez de impor uma abordagem “tamanho único”.

Fonte: ACR Latinoamérica | www.pt.acrlatinoamerica.com
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