Quando é a hora de trocar ou consertar um equipamento de refrigeração?

O uso contínuo de um equipamento de refrigeração leva a um inevitável desgaste no decorrer do tempo.

As empresas que utilizam a refrigeração industrial devem estar sempre atentas a esse fato, observando o desempenho do sistema.

A realização de manutenções preventivas periódicas ajuda a aumentar a vida útil dos componentes e a minimizar os riscos de quebra.

Mas, quando essas quebras ocorrem, você sabe dizer se é momento de realizar o conserto ou trocar o equipamento de refrigeração?

Trocar ou comprar: análise do seu equipamento de refrigeração

Equipamentos de refrigeração exigem um grande investimento das empresas para aquisição e instalação.

Dessa forma, é esperado que eles consigam atendê-las por um longo período de tempo.

E, desde que seguidas as melhores práticas de uso e de manutenção, é plenamente possível atingir esse objetivo.

Porém, como todo maquinário, imprevistos e problemas causados pelo tempo e uso são inevitáveis.

Na maior parte dos casos as falhas podem, sim, ser consertadas sem que haja queda de desempenho do sistema.

É interessante que a empresa sempre busque a opinião de mais de um técnico para poder ter acesso a diferentes pontos de vistas.

Caso o sistema seja relativamente novo e até aquele momento não tenha apresentado quedas bruscas de desempenho, o conserto é uma opção válida.

Porém, existem casos e situações onde continuar a operar com o sistema sem a realização de trocas significa ter prejuízos.

Dois cenários ilustram bem:

a) Sistemas com quebras recorrentes que levam à parada da produção. Além dos prejuízos com manutenção, há riscos de desperdício de mercadoria.

Outro detalhe é que, quando o equipamento chega a esse estado, seu desempenho já não é mais o mesmo.

b) Quando o equipamento funciona sem grandes problemas, mas já é antigo e conta com tecnologias ultrapassadas.

No primeiro exemplo perceber a necessidade de troca é fácil. Manter o equipamento antigo só trará dores de cabeça.

Já o segundo cenário é um pouco mais complicado.

Muitas empresas acreditam que, por estarem com um equipamento que funcione sem grandes problemas, estão tranquilas e não precisam se preocupar.

Acontece que a tecnologia ligada à refrigeração industrial está em constante desenvolvimento.

Com isso, os novos equipamentos de refrigeração apresentam qualidade e um desempenho superior.

Especialmente no que se diz respeito ao consumo de energia.

Dessa forma, sua empresa pode estar com uma solução frigorífica que encarece seus custos, e isso resulta em menos competitividade enquanto devora sua lucratividade.

Em alguns casos, a economia conquistada com a troca dos equipamentos acaba por cobrir os custos de investimento no longo prazo.

Por isso, quando se deparar com a dúvida entre consertar ou trocar, a dica é: analise a situação e faça as contas.

Investir em novas tecnologias pode ser uma das maneiras mais inteligente para seu negócio reduzir custos.

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Vazamento de amônia em frigoríficos – O que fazer?

Nos equipamentos de refrigeração a escolha do fluido refrigerante é fundamental e afeta diretamente o desempenho do sistema.

Entre as diferentes opções disponíveis no mercado a amônia tem se destacado e se tornou uma das mais utilizadas nas grandes instalações frigoríficas.

Isso porque a substância química, representada pela sigla NH3, possui um elevado calor de vaporização.

Essa característica torna a amônia ideal para aplicações voltadas à refrigeração, garantindo um excelente desempenho energético, de forma a reduzir os custos de operação.

Além disso, ela é um dos fluidos refrigerantes mais ecológicos, com zero potencial de aquecimento global e zero potencial de deterioração do ozônio.

Infelizmente, porém, devido à falta de manutenção e cuidados nas operações frigoríficas o vazamento de fluidos é um problema comum.

E com a amônia não é diferente.

Os riscos do vazamento de amônia nos equipamentos de refrigeração

A substância vazada em ambientes fechados que impede sua rápida dissipação apresenta riscos à saúde e à segurança.

No caso da saúde, mesmo em baixas concentrações possui um efeito tóxico que afeta as vias respiratórias e os olhos.

Dor e irritação são sintomas comuns e, nos casos mais graves, há riscos de morte por asfixia química.

Quanto à segurança o vazamento de amônia cria o risco de explosões dentro do ambiente.

Diante desse quadro é muito importante que as empresas tomem medidas preventivas a fim de evitar os vazamentos.

E, caso ocorram, procedam corretamente.

Como em casos de vazamento de amônia na refrigeração industrial?

Em nossa legislação existem diversas normas que discorrem sobre o uso da amônia com o objetivo de promover a segurança e saúde do trabalho.

Um bom exemplo é a NR36 que versa sobre prevenção de acidentes com a amônia.

Embora essas normas possam dar um norte sobre como agir é fundamental que cada empresa tenha um plano de emergência determinado.

E, uma vez definido esse plano, baseado nas normas regulamentadoras, treinamentos periódicos devem ser realizados.

Vale lembrar que o vazamento de fluidos não é uma ocorrência com alto grau de excepcionalidade, pelo contrário.

Dessa forma, é preciso que todos saibam como agir caso o problema aconteça.

Uma boa base para seu plano de emergência são os seguintes passos:

1.      Informar o departamento de segurança

Assim que for detectado o vazamento de amônia é importante que a segurança da empresa seja avisada imediatamente.

Quanto antes ela começar a agir, menores serão os riscos de danos graves.

2.      Evacuação do local

A depender da gravidade do vazamento, evacuar todos os presentes no local é uma ação necessária.

É importante que a avaliação sobre a necessidade ou não do procedimento seja realizada rapidamente.

3.      Remover toda fonte de ignição

A remoção das fontes de ignição é importante para evitar explosões que possam ocorrer devido à presença da substância no ambiente.

4.      Garantir ventilação adequada para dispersar o gás

Seus equipamentos de refrigeração devem estar instalados em locais que permitam uma ventilação adequada em casos de vazamento.

O grande risco da amônia é sua alta concentração em locais fechados.

Após o vazamento garantir sua dispersão é essencial.

5.      Socorrer as vítimas

Em paralelo a essas medidas é fundamental providenciar os primeiros socorros para as vítimas que foram atingidas pelo gás.

No caso dos olhos, é preciso que eles sejam lavados com água corrente durante cerca de quinze minutos.

Já nas vias respiratórias as vitimas devem ser levadas a locais arejadas e deve ser realizada a administração de oxigênio por máscara facial ou cateter nasal.

A amônia é uma excelente escolha para seus equipamentos de refrigeração.

Porém um plano de emergências contra vazamento de amônia evita prejuízos e o mais importante: salva vidas.

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Câmaras frias, galpões climatizados e o provável avanço da indústria

É inegável que, nos últimos anos, nosso país sofreu forte turbulência econômica e política que afetou todos os setores.

Com a cadeia do frio não foi diferente, e as empresas da área também sentiram o efeito.

Atualmente, contudo, vivemos outro momento. Um momento esse que oportunidades começam a se abrir para quem deslumbra o futuro.

Oportunidades: câmaras frias e galpões climatizados

Em cenários adversos é que conhecemos aqueles que fazem a diferença e criam seu próprio caminho.

A realidade é que o Brasil, com suas dimensões continentais e clima tropical, possui uma ampla demanda para o setor do frio que não está restrita às grandes indústrias, muito pelo contrário.

As altas temperaturas presentes na maior parte do país ao longo do ano tornam a conservação de produtos um grande desafio.

De tal forma que o investimento em câmaras frias ou galpões climatizados se mostram um importante diferencial em comércios.

Os equipamentos frigoríficos contribuem para prolongar a vida útil de produtos diminuindo prejuízos com perdas.

Para o consumidor, essa medida traz maior segurança na compra da mercadoria ao garantir que suas características não sejam alteradas.

Essa é sem dúvida uma fatia de mercado interessante e que deve abrir diversas oportunidades para cadeia do frio no futuro.

É provável que a temperatura do país vá se elevar nos próximos anos, e isso será um fator a se pensar em nosso varejo na busca por soluções.

Mas não se trata apenas de vender e instalar equipamentos, é preciso também prestar serviços que gerem valor.

A sanção da Lei 13.589/2018 passou a obrigar todas as empresas que possuem sistemas de climatização e refrigeração a contarem com um PMOC.

O Plano de Manutenção, Operação e Controle busca trazer maior segurança no uso dos sistemas de refrigeração.

E, por sua vez, deve obedecer a recomendações e os padrões técnicos estabelecidos pela Anvisa, Ministério da Saúde e pela ABNT.

O foco principal dessa resolução é garantir a qualidade do ar dos ambientes climatizados, essencial não apenas à saúde humana como à qualidade dos produtos.

Sendo assim, abre-se uma oportunidade para as empresas especialistas no setor, entregando serviços de consultoria e de manutenção.

Para o ciclo do frio o futuro está na especialização e na união da entrega de produtos, como câmaras frias, e serviços de alta qualidade.

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Pesquisadores do MIT projetam método de refrigeração de baixo custo para alimentos em áreas agrícolas

Via: ACR

International. Em todo o Sahel, uma região semi-árida do oeste e centro-norte da África, que se estende do Senegal ao Sudão, muitos pequenos agricultores, vendedores ambulantes e famílias carecem de uma solução acessível e eficaz para armazenar e conservar vegetais. Como resultado, os vegetais colhidos correm o risco de estragar antes de poderem ser vendidos ou consumidos.

No entanto, conforme descrito em um relatório recente “Tecnologias resfriamento evaporativo para planta de armazenamento reforçada no Mali” of Technology Assessment abrangente Initiative (CITE) e MIT D-Lab do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) Existem soluções de baixo custo e baixa tecnologia para as comunidades que precisam de resfriamento de produtos baseadas em um método ancestral que explora as propriedades de resfriamento de ar da evaporação da água. Feita a partir de materiais simples, como tijolos ou de barro potes, sacos de estopa ou palha, estes dispositivos têm o potencial para resolver muitos dos desafios que as famílias rurais e agricultores que precisam de melhor armazenamento vegetal após rosto colheita.

O estudo foi realizado por uma equipe de pesquisadores liderados por Eric Verploegen de D-Lab e Ousmane Sanogo e Takemore Chagomoka Vegetal Centro Mundial, que se dedica ao trabalho com as cooperativas e os agricultores em Mali horticultura continuar. Para obter informações sobre o uso e as preferências dos dispositivos de resfriamento evaporativo, a equipe realizou entrevistas no Mali com usuários dos sistemas de refrigeração e armazenamento e com as partes interessadas em toda a cadeia de fornecimento de vegetais. Eles também implementaram sensores para monitorar os parâmetros de desempenho do produto.

Apesar do potencial das tecnologias de resfriamento evaporativo para atender a uma necessidade tecnológica crítica, há pouca informação disponível ao consumidor sobre a gama de soluções disponíveis.

“Dispositivos de resfriamento evaporativo para melhor armazenamento dos vegetais já existem há séculos, e queremos fornecer o tipo de informações sobre essas tecnologias que ajudam os consumidores a decidir quais produtos são bom para eles deram o seu clima local e as suas necessidades específicas” , diz Verploegen, o líder de avaliação.

Câmaras simples resfriam os vegetais através da evaporação da água, da mesma forma que a evaporação da transpiração esfria o corpo humano. Quando a água (ou transpiração) se evapora, leve o calor com ela. E em climas menos úmidos, como o Mali, onde é quente e seco, as tecnologias que aproveitam esse processo de resfriamento são promissoras para a conservação efetiva dos vegetais.

A equipe estudou duas categorias diferentes de tecnologias de refrigeração de plantas: câmaras de resfriamento de vegetais em larga escala construídas com tijolos, palha e sacos adequados para cooperativas agrícolas e dispositivos feitos de panelas de barro para indivíduos e pequenos agricultores. Com o tempo, eles controlaram as mudanças de temperatura e umidade nos dispositivos para entender quando eram mais eficazes.

“Conforme previsto”, diz Verploegen, “o desempenho real dessas tecnologias era mais forte na estação seca, sabíamos que isso era verdade em um ambiente de teste de laboratório, mas agora temos dados documentando que pode ser atingir uma queda de temperatura de mais de 8 graus Celsius em um cenário de uso do mundo real “.

A diminuição da temperatura, juntamente com o aumento da humidade e de pragas protecção fornecida por meio de dispositivos, resultou num aumento significativo no tempo de vida dos vegetais vulgarmente armazenados, tais como tomates, pepinos, beringelas, pimentões e couves picante

“Os dispositivos de resfriamento de plantas em larga escala feitos de tijolos tiveram um desempenho significativamente melhor do que aqueles feitos com palha ou sacos, tanto do ponto de vista do desempenho técnico quanto da perspectiva de facilidade de uso”, diz Verploegen. “Para dispositivos de pequena escala, encontramos desempenho bastante similar em projetos diferentes, o que indica que as restrições de projeto não são muito rígidas, se os princípios básicos de resfriamento evaporativo forem aplicados, um dispositivo razoavelmente eficaz pode ser feito usando materiais localmente disponível Este é um resultado empolgante, o que significa que, para escalar o uso desse processo para manter vegetais frescos, podemos procurar maneiras de disseminar informações e projetos, em vez de desenvolver e distribuir produtos físicos. ”

Os resultados da pesquisa indicam que os dispositivos de resfriamento evaporativo proporcionar grandes benefícios para os pequenos agricultores, vendedores de legumes em um mercado e os consumidores individuais que, devido a restrições financeiras ou de energia, não têm outras opções.

No entanto, os dispositivos de resfriamento evaporativo não são adequados para todos os ambientes: eles são mais adequados para comunidades onde há acesso a água e o armazenamento de vegetais é necessário durante o clima quente e seco. E os usuários devem se comprometer a atender os dispositivos. Os dados do sensor usado no estudo revelaram que os usuários estavam mais inclinados a irrigar os dispositivos de resfriamento na estação seca e reduzir o uso dos dispositivos quando a estação chuvosa começou.

Fonte: ACR | www.pt.acrlatinoamerica.com
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Como saber o tamanho do equipamento de refrigeração que a sua empresa precisa?

Definir o tamanho ideal do equipamento de refrigeração para sua empresa vai além de saber as medidas da câmara e temperatura desejada.

Sim, essas medidas são importantes, mas, sozinhas e isoladas, acabam por ser de pouca serventia.

Mas, então, como saber esse tamanho?

Por meio do correto cálculo da carga térmica, que permitirá uma adequação equilibrada sem que haja excessos ou faltas.

Calculando a carga térmica, definido o tamanho do equipamento de refrigeração

Acertar o tamanho do equipamento de refrigeração é importante para que sua empresa conquiste o melhor desempenho.

Quanto maior que o necessário, o resultado será em uma elevação do consumo de energia e, consequentemente, dos custos.

Caso esse seja menor, haverá perda da capacidade produtiva e maiores chances de ocorrerem perdas de produtos.

A carga térmica se refere à entrada de calor no interior da câmara e, por isso, é determinante no tamanho do equipamento instalado.

Com ela é possível realizar a adequação dos equipamentos para que se obtenha o desempenho esperado.

Os fatores que influenciam essa carga são:

  1. Penetração
  2. Produtos
  3. Renovação do ar
  4. Ventilação
  5. Pessoas
  6. Iluminação

Cada um deles exigirá um conjunto de informações para que o cálculo possa ser feito da maneira correta.

1.     Penetração

A penetração de calor por meio das paredes das câmaras corresponde ao maior índice da carga térmica e, por isso, tem um peso importante no cálculo.

Descobrir o potencial de penetração exige conhecer as dimensões da câmara (largura, altura, comprimento), sua localização e materiais isolantes utilizados.

Uma câmara que faz divisa com outras câmaras frias terá índice diferente daquelas com paredes diretamente externas.

No segundo caso, a carga térmica será muito maior.

2.     Produtos

Para compreender quanto os produtos influenciarão na carga térmica e, consequentemente, nos tamanhos de equipamentos, deve-se saber a movimentação diária.

Ou seja: quantos quilos de produto entraram diariamente na câmara, qual a temperatura deles ao entrar, a temperatura a ser atingida e o tempo para atingir.

3.     Renovação do ar

A renovação de ar dentro das câmaras frigoríficas ocorre principalmente pela abertura e fechamento de portas.

A entrada do ar externo, em temperatura mais alta e carregado de umidade, altera sua carga térmica.

Para efeitos de cálculo, deve-se considerar o número médio de aberturas diárias das portas e seus tamanhos médios.

4.     Ventilação

Os ventiladores influenciam diretamente a carga térmica dentro da câmara, contudo são imprescindíveis na refrigeração industrial.

É importante que eles sejam dimensionados e posicionados corretamente de forma a minimizar seu impacto.

Para o cálculo, deve-se considerar quantidades de ventiladores, tamanho, tipo e potência.

5.     Pessoas

Nossos corpos emitem calor, sendo assim, quando entramos em uma câmara frigorífica, alteramos sua temperatura.

Por isso, para descobrir a carga térmica, é preciso considerar o número de funcionários que irão trabalhar dentro da câmara e por quanto tempo diariamente.

6.     Iluminação

A iluminação é um dos fatores com menor impacto na carga térmica, mas não significa que deva ser desprezado.

Um cálculo preciso deve considerar quantas lâmpadas operam dentro da câmara, quanto tempo ficam ligadas, seu tipo e potência.

No momento de definir o tamanho de seus equipamentos de refrigeração, calcular corretamente a carga térmica é fundamental.

Caso tenha dúvidas de como chegar a esse resultado, procure o auxílio de uma especialista.

Trabalhar com equipamentos no tamanho ideal afeta diretamente o desempenho de sua empresa.

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Até a próxima!

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