Compreender os conceitos de camada de ozônio e efeito estufa, bem como sua importância para a vida na Terra, é fundamental para práticas sustentáveis a serem adotadas.
Diferentemente da distribuição da camada de ozônio, que serve para proteger dos raios UVB, nocivos aos seres humanos; o efeito estufa serve para manter a Terra aquecida.
E os principais problemas que encontramos é o buraco na camada de ozônio, que permite a chegada de muito mais raios solares do que suportamos e o aquecimento global.
Em ambos os casos, os gases soltados na atmosfera, inclusos os utilizados na refrigeração industrial, contribuem para essas ocorrências.
Os fluidos refrigerantes e os problemas ambientais
O maior problema da camada de ozônio são os fluidos sintéticos que possuem cloro em sua composição: CFCs (já estão fora de utilização) e HCFCs (R22 ainda é bastante comum) são os principais.
Porém, gradativamente, gases à base de cloro devem deixar de existir.
Mas por que exatamente o cloro?
O cloro reage com as moléculas de ozônio, efeito responsável por provoca o buraco na camada de ozônio.
O radical de cloro quebra a ligação da molécula de ozônio e forma o monóxido de cloro e oxigênio.
Os átomos de cloro são liberados na quebra dos fluidos sintéticos pela radiação do UV na camada de ozônio, liberando o átomo de cloro, que volta e destrói mais ozônio.
E isso faz com que os raios UV cheguem mais fortes e em maior quantidade, prejudicando os seres vivos.
Entre os fluidos refrigerantes, o que apresenta maior índice de destruição da camada de ozônio (ODP) é o R12.
Índices ODP e GWP
O ODP e o GWP são índices que servem para mostrar o quanto esse fluido ajuda a destruir a camada de ozônio e contribuir com o efeito estufa.
ODP, em inglês Ozone Depletion Potential e, em português Potencial de Destruição da Camada de Ozônio.
Os piores gases eram os CFCs. Por exemplo, o índice de R12, não mais utilizado, é tomado como base, considerado o pior deles, então é de escala 1.
O R22, um HCFC, um gás que contribui com a destruição da camada de ozônio, mas está cada vez menos sendo utilizado, tem o índice de 0,055, ou seja, 5,5% do que era o anterior.
Ou seja, já teve uma diminuição drástica, porém ainda há esse valor.
Nos gases considerados ecológicos, esse índice deve ser igual a zero, por não contribuírem em nada com essa destruição da camada de ozônio.
O ODP, ultimamente, se tornou menos importante, uma vez que os CFCs não estão mais em circulação. E o R22 praticamente fora de circulação.
Portanto nenhum outro gás possua cloro na composição e não provocam a destruição da camada de ozônio.
O segundo índice, e mais importante, o GWP (Global Warming Potential), é o coeficiente que mede quanto um gás contribui para o efeito estufa. Quanto mais alto mais contribui.
Ele é muito importante para sabermos quando um gás é nocivo ou não para o efeito estufa.
Aquecimento global
Por exemplo, o R404A, um HFC, considerado ecológico, tem o índice ODP igual a zero, porém, o GWP é de 3943.
Isso significa que 1kg de R404A que vaze para a atmosfera equivale a 3900kg de gás carbônico jogados para a atmosfera.
O CO2 é o principal gás que contribui para o efeito estufa e base para esse cálculo.
Apesar de não interferir na camada de ozônio, contribui com o aquecimento global.
Para se ter uma ideia, 3900kg de CO2 na atmosfera equivalem a quanto um carro popular despeja em dois anos na cidade de São Paulo.
Em termos de comparação: O GWP do R22 é de 1760.
Os HFOs, que são uma evolução dos sintéticos, têm o índice GWP na casa dos 2 ou 3, em alguns casos, chega a 1.
Os fluidos naturais chegam a no máximo 3 de GWP. E ODP = 0. Ou seja, praticamente nulo.
E vale lembrar que, quando falamos de fluido natural, são gases não feitos pelo homem, eles estão presente na natureza.
Quando o CO2 é utilizado como fluido refrigerante, ele é apenas tirado da atmosfera e colocado no sistema frigorífico.
Caso vaze, ele volta para seu equilíbrio natural. Diferentemente de queimar combustível e gerar ainda mais CO2 e aumentar sua concentração na atmosfera.
Por isso os fluidos naturais são uma ótima alternativa para os problemas de aquecimento global.
Os fluidos refrigerantes e a refrigeração industrial
Hoje a preocupação ambiental é uma realidade que atinge não apenas governos e as pessoas comuns, mas também as empresas.
No momento de montar a estrutura de sua refrigeração industrial e escolher os fluidos refrigerantes, pense nas soluções que contribuam com a sustentabilidade do planeta.
Vale lembrar que os consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos de empresas sustentáveis.
Logo, essa opção não é apenas uma questão de responsabilidade ambiental, mas também uma estratégia para a sua marca.
Conte com especialistas para ajudar você com as melhores soluções para câmaras frigoríficas tanto para ajudar a preservar o meio ambienta como para colaborar com economia de energia elétrica e outras questões necessárias, como melhores equipamentos e adequação do ambiente.
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Até a próxima!
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