A função da flecha de ar e dos evaporadores em uma câmara fria

 

frigocenter-a-funcao-da-flecha-de-ar-e-dos-evaporadores-em-uma-camera-fria-1Uma das principais peças de um sistema de refrigeração são os evaporadores. Eles cumprem duas funções essenciais para o correto funcionamento de uma câmara fria.

A primeira diz respeito à absorção do calor no ambiente por meio do fluido refrigerante.

A segunda, nem sempre percebida ou devidamente valorizada, é a distribuição do ar frio dentro do ambiente.

Quando se trata de um sistema de grande porte, é preciso que o projeto seja desenvolvido de modo que os evaporadores estejam posicionados para que o ar de saída tenha um grande alcance.

E, para cumprir esse objetivo, é necessário fazer o cálculo correto da troca de ar e da flecha de ar, de acordo com o produto que será armazenado, para que seja assegurada sua integridade dentro do sistema.

Como a flecha de ar impacta no desempenho da câmara fria?

A flecha de ar é um valor de distância que está diretamente relacionado a uma velocidade estabelecida, definido a partir do dimensional da câmara onde se encontra instalado o evaporador.

A velocidade do ar que sai do evaporador perde força conforme ele se afasta do ponto inicial.

Quanto maior a velocidade de saída, maior será a distância alcançada pelo ar. E, quanto mais “limpo” e direcionado for o fluxo de ar, menor será a resistência a ele e maior o alcance.

Esses aspectos podem ser aprimorados não apenas com o correto planejamento, mas também com o auxílio de equipamentos.

A correta distribuição do ar frio pelos evaporadores garante uma manutenção homogênea da temperatura interna.

Dessa forma, os motores e os ventiladores são menos exigidos e, consequentemente, há um aumento na sua eficiência energética e na durabilidade.

Além disso, assegura o número de troca de ar adequado para que não haja desidratação ou apodrecimento dos produtos armazenados.

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Conservação e resfriamento de carcaças após o abate

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Somos o segundo maior produtor de carne bovina do mundo e o quarto colocado na produção de carne suína.

Apenas com as exportações a indústria da carne brasileira movimenta anualmente cifras que ultrapassam os R$ 12 bilhões, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

E entre as etapas de produção desse rico e próspero segmento uma das mais importantes é o resfriamento das carcaças após o abate.

Cuidados na câmara de resfriamento de carcaças

Dificilmente os locais de abate de gados e suínos são próximos ou dentro dos centros consumidores.

Dessa forma, é fundamental garantir que os produtos mantenham suas propriedades de consumo até chegarem aos distribuidores.

E, para isso, o rebaixamento da temperatura se faz necessário, e os equipamentos corretos devem se adequar às aplicações e eficiência esperadas.

As temperaturas mais baixas contribuem para retardar o processo de degeneração provocado por microrganismos, enzimas etc.

Cada tipo de animal possui especificidades que determinam a forma e tempo de resfriamento e a necessidade de congelamento de sua carne.

Nos bovinos, por exemplo, a queda brusca da temperatura nem sempre é interessante por ser um fator que afeta a maciez da carne.

No método tradicional, por exemplo, as carcaças bovinas são mantidas em um túnel de congelamento por 24 horas com temperatura variável de 0 a 4°C e umidade em 90%.

No caso das suínas, o tempo deve ser de 12 horas, a temperatura final de centro em 0°C e 90% de umidade.

Já pelo método rápido, a temperatura do túnel deve estar entre -1 e 2°C, UR de 90% e velocidade média de circulação do ar entre 2 e 4m/s.

As carcaças bovinas devem permanecer por 18 horas, e as suínas por 12 horas.

Há ainda a possibilidade pelo método super-rápido, conhecido como Shok, que exige maior trabalho.

Nele as carcaças são mantidas por 2 horas em um antecâmara com temperaturas de -8 a -5°C, UR 90% e velocidade do ar entre 2 a 4m/s.

Após esse processo são transferidas para uma câmara com temperatura de 0°C, UR 90% e velocidade do ar de 0,1m/s.

As carcaças bovinas devem permanecer na câmara de 12 a 18 horas, enquanto as suínas necessitam de 12 horas.

A grande diferença entre os métodos é o percentual de perda de peso dos produtos.

No tradicional, a perda fica entre 2,0 e 2,5%; no rápido, de 1,8%; no super-rápido chega a 1,3%.

Seja qual fora a sua escolha, é fundamental contar com os equipamentos adequados para a conservação dos produtos.

Qualquer pequena alteração nas temperaturas e descuidos nessa etapa pode levar a sua deterioração.

Atente-se aos sistemas de refrigeração, verifique qual o melhor para sua empresa, qual a necessidade de câmara de resfriamento de carcaças e, com a ajuda de um especialista, o utilize esses fatores como aliados em sua produção.

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Até a próxima!

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Refrigeração industrial de sorvetes

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O consumo médio de sorvete dos brasileiros pode estar abaixo de países, como Estados Unidos e Nova Zelândia, porém é um mercado em expansão.

Dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias e Setor de Sorvetes, no início de 2016, apontam um crescimento no consumo de 80% em apenas uma década.

Embora a recente crise econômica tenha impactado fortemente o setor, naquele mesmo ano, os brasileiros consumiram 1 bilhão de litros do alimento.

Com a retomada da atividade econômica, não é difícil imaginar que em breve o setor recupere seu melhor patamar.

Vale reforçar que, mesmo em um cenário adverso, micros e pequenas fabricantes de sorvete despontaram no mercado com sucesso.

Assim, aqueles que apostarem em produtos originais, de qualidade, inovando e saindo do óbvio, possuem grandes chances de sucesso.

Para aproveitar essa oportunidade, investir na refrigeração industrial de sorvetes é fundamental.

Cuidados com a refrigeração industrial de sorvetes

De todos os alimentos que se valem da cadeia do frio, o sorvete é, sem dúvidas, um dos que merece cuidados especiais.

Falhas no processo de resfriamento e produção, com aumento de temperaturas indevidas, levam a perdas e grandes prejuízos.

É preciso contar com equipamentos e ambientes projetados e planejados para as necessidades de sua produção.

Ambientes climatizados na área de produção, por exemplo, garantem a manutenção da temperatura ideal para os produtos.

Além desse cuidado, é importante compreender o tamanho de sua produção de forma a escolher o melhor túnel de congelamento.

Pequenas e médias produções se adaptam bem a túneis estáticos, produzindo resultados interessantes.

Já produções maciças, que necessitam de um grande volume diário, devem optar pelos contínuos e do tipo espiral.

Essa solução traz maior agilidade a sua produção, evitando o empenho em atividades de baixo valor, como a carga e descarga do túnel.

É importante também se atentar aos desumidificadores dentro dos sistemas.

A presença de umidade no ar é uma grande inimiga na produção de sorvetes e é capaz de comprometer a qualidade do produto.

Isso porque essa umidade facilmente se transforma em flocos de gelo, o que afeta a cremosidade do produto.

Por fim, o cuidado na escolha do fluido refrigerante também faz a diferença no desempenho do sistema de refrigeração.

Para pequenas e médias produções, temos a opção de utilizar tanto fluidos sintéticos (como o R404A), como também fluido natural NH₃ e CO2.

Porém, em grandes produções, os sistemas em cascata utilizando NH₃/CO2, são o melhor custo-benefício, alcançando a mais alta eficiência.

No momento de investir no setor de sorvetes, valorize os sistemas de refrigeração tanto quanto suas receitas.

A refrigeração industrial de sorvetes é delicada e exige uma escolha pautada em planejamento e conhecimento específicos.

Consulte especialistas com expertise e reconhecidos no mercado.

Dessa forma você estará mais próximo de contar com um produto de alta qualidade, com o melhor custo e desempenho.

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Até a próxima!

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Supermercado – O que fazer para economizar energia elétrica com a refrigeração?

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Os sistemas de refrigeração para supermercados são um dos maiores responsáveis pelo elevado consumo de energia desses estabelecimentos. Cerca de 50% do consumo é com refrigeração alimentar e mais 15% com ar-condicionado.

Para conservar os alimentos próprios para venda, os equipamentos utilizados necessitam permanecer ligados 24h por dia.

O custo da energia em nosso país, contudo, é elevado e representa um percentual considerável dos custos de operação/produção de um negócio.

Diante desse cenário, adotar medidas que permitam economizar energia elétrica é fundamental para aumentar a lucratividade e competividade.

Medidas para economizar energia elétrica na refrigeração para supermercados

São diversas as medidas que podem ser tomadas para economizar energia elétrica nos supermercados.

Algumas delas são simples, sem a necessidade de investimento e com bom índice de efetividade no que se propõe.

Isso porque garantem o melhor funcionamento dos equipamentos de refrigeração, bem como permitem alcançar-se maior eficiência energética.

Confira abaixo 4 dicas e comece a reduzir seus custos com energia elétrica desde já!

  1. Evite bloquear a passagem de ar em expositores e ilhas 

Os balcões expositores são alguns dos equipamentos de refrigeração para supermercados mais comuns.

Seu funcionamento está atrelado à recirculação de ar resfriado entre as suas prateleiras e absorve o calor dos produtos.

Quando aquecido, esse ar é aspirado novamente para a serpentina, e recomeçaseu ciclo.

Esse ar, mesmo aquecido, é mais frio que o ambiente. Isso facilita o processo de resfriamento e exige menos do equipamento.

Dessa forma, é importante que as grades de recirculação do equipamento estejam sempre limpas e desbloqueadas.

Caso contrário, será utilizado o ar ambiente, exigindo maior esforço e consumo de energia do expositor.

  1. Instale portas de vidro nos expositores 

Mesmo com esses cuidados às grades de recirculação.Se os expositores ficarem abertos, a perda de frio é inevitável.

Especialmente nos momentos mais quentes do dia, o que provoca um aumento no consumo de energia.

Como solução para esse problema, é recomendada a instalação de portas de vidro em expositores e ilhas.

Dessa forma, o ar resfriado só entrará em contato com o ar ambiente nos momentos em que as portas forem abertas.

Outra vantagem dessa solução é evitara entrada de umidade no equipamento, o que provoca a formação de gelo.

  1. Degelo automatizado inteligente 

O processo de degelo é um dos grandes vilões do consumo de energia dos sistemas de refrigeração.

Seu funcionamento exige o uso de potências muito altas, maiores, inclusive, que as dos compressores do sistema.

E, quando um processo de degele se inicia, há também um pico no consumo de energia elétrica.

Uma vez que o degelo é inevitável, a melhor saída é contar com um sistema automatizado e inteligente, que irá verificar as condições do equipamento e realizará o degelo apenas quando for necessário.

A otimização do processo se transforma em uma relevante economia de energia elétrica.

  1. Implementar rotina de manutenção e higienização 

Para que um equipamento mantenha o seu melhor desempenho energético, é fundamental o correto funcionamento.

Assim, implementar uma rotina de manutenção preventiva e higienização é uma excelente forma de economizar energia elétrica.

Evaporadores e condensadores, por exemplo, devem estar sempre com suas serpentinas limpas, de forma a possibilitar a troca de ar.

Quando isso não ocorre, os ventiladores trabalham em maior intensidade, e o consumo aumenta.

São medidas simples de serem adotadas, mas que farão toda a diferença no consumo de energia de seu supermercado.

Coloque-as em prática hoje mesmo, reduza seus custos, aumente sua lucratividade e se destaque da concorrência.

Até a próxima!

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