O que é o diferencial de temperatura e qual sua importância?

Para o funcionamento correto dos sistemas de refrigeração industrial devem ser levados em conta diferentes componentes.

Um deles falamos no artigo anterior de nosso blog, que é em relação à perda de carga O que é perda de carga quando falamos de refrigeração industrial? e a influência exercida na tubulação.

Outro fator fundamental é o diferencial de temperatura, que deve ser adequado ao uso que se destina.

Mas o que é exatamente o diferencial de temperatura nos sistemas de refrigeração?

É a diferença entre a temperatura interna da câmara e a de evaporação do fluido refrigerante.

Conhecido pelas inicias DT, ele influencia diretamente a umidade relativa do ar interna, de tal modo que:

  • Quanto maior o DT, menor a umidade relativa.
  • Quanto menor o DT, maior a umidade relativa.

Portanto, além do tipo de fluido, evaporadores e condensadores utilizados, os volumes armazenados influenciam na escolha do DT.

Isso porque enquanto alguns produtos exigem menor umidade, outros necessitam de índices maiores.

Diante disso, os produtos podem ser classificados em 4 classes, conforme descritas abaixo.

Classe 1 

Nessa classe, se enquadram:

  • Produtosde origem agrícola;
  • Flores;
  • Vegetais,
  • Gelo sem embalagem;
  • Peixes

Nesse caso, o DT varia de 4ºC a 5°C, e a umidade relativa entre 90% e 95%.

Classe 2 

Na classe 2, estão produtos que necessitam de armazenamento frigorífico e resfriamento, como:

  • Alimentos e vegetais embalados;
  • Frutas de casca dura;
  • Produtos que necessitam de um menor umidade relativa do ar em comparação aos da classe 1.

O DT varia entre 6°C e 7°C, produzindo uma umidade relativa de 80% a 85%.

Classe 3 

Compõem essa classe:

  • Cervejas;
  • Vinhos;
  • Produtos farmacêuticos;
  • Batatas;
  • Cebolas;
  • Frutas;
  • Produtos que necessitam de umidade moderada.

Nesse caso, o DT varia entre 7ºC e 9°C, com uma umidade de 65% a 80%.

Classe 4 

Nessa classe se encaixam:

  • Salas de preparo e corte,
  • Armazenagem de cervejas,
  • Armazenagem de doces;
  • Filmes

São aplicações que necessitam de baixa umidade relativa do ar.

O DT varia entre 9ºCe 12°C, e a umidade relativa fica entre 50% e 65%.

É importante que a escolha seja feita com a ajuda de um especialista de modo a levar em conta a capacidade pretendida.

Dessa forma, você contará com um sistema de refrigeração adequado às suas necessidades a fim de garantir o melhor desempenho possível.

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Até a próxima!

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Custos só podem ser reduzidos com investimento!

 

O cenário de contenção de gastos e alta competitividade, muitas vezes, leva as empresas a reduzirem os custos sem planejamento e conhecimento da real necessidade.

E essa ação resulta na perda de competitividade e na queda brusca nos resultados.

Como reduzir custos de maneira inteligente?

É uma tarefa complexa e que exige um bom conhecimento de seu próprio empreendimento.

O gestor deve ter claro em quais áreas os ajustes farão mais sentido sem comprometer a lucratividade.

E é preciso entender também que cortar custo envolve investir em tempo para realizar essa tarefa da melhor forma possível e assertivamente.

Enxergue investimento, seja em equipamentos, processos ou pessoas, como uma forma de aprimorar a produção.

Dessa forma, a tendência é sempre que tenhamos uma melhoria no desempenho de nossas empresas.

Redução de custo e investimento em equipamentos de refrigeração melhores

Um bom exemplo está relacionado aos equipamentos para refrigeração que atendem ao setor industrial.

Hoje, como sabemos, os gastos com energia representam uma parcela significativa dos custos de produção de uma indústria.

Entre aquelas que necessitam de maquinários pesados, como os de refrigeração industrial, essa participação é ainda mais significativa.

Nos equipamentos para refrigeração, a redução de custos pode ser realizada de duas formas principais.

  1. Refere-se ao correto uso dos equipamentos, bem a execução da manutenção preventiva para evitar falhas no processo.

Se sua empresa busca se destacar no mercado, essas medidas já devem ser tomadas rotineiramente.

  1. É aquela capaz de trazer reduções significativas com investimento na modernização.

O grande desenvolvimento da tecnologia leva a um aprimoramento contínuo das soluções de refrigeração industrial.

Os equipamentos para refrigeração que contam com controles automatizados, por exemplo, são capazes de gerar uma economia de até 30%.

Os investimentos em equipamentos modernos de refrigeração industrial logo se pagam através da economia produzida.

Além disso, é comum que as máquinas novas tragam ganho também em produtividade e qualidade em seus processos.

Ou seja, é uma ação de redução que além de tudo permite a melhora de seus resultados e lucratividade.

No momento elaborar seu plano de redução de custos, considere o investimento como opção.

Os resultados vão te surpreender e te levar mais próximo do sucesso.

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Até a próxima!

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As previsões do mercado de refrigeração comercial

Via: ACR Latino America

Prevê-se que o mercado global de equipamentos de refrigeração comercial vai crescer a uma taxa composta de crescimento anual de entre 5 2016% para 2026, atingindo um valor esperado de US $ 45.910 milhões no final de 2026, de acordo com um relatório Persistência Pesquisa de Mercado.

Prevê-se que o rápido crescimento do setor de varejo, com um forte crescimento nos serviços relacionados com o setor de alimentos e serviços relacionados será um mercado importante para os equipamentos de refrigeração comercial global durante o fator período de previsão.

Além disso, as regulamentações governamentais sobre o uso de refrigerantes naturais em refrigerantes sintéticos é outro fator que deverá impulsionar o crescimento deste mercado durante o período de previsão. No entanto, espera-se que o declínio nas taxas de equipamentos de refrigeração comercial de substituição neutraliza o crescimento. Além disso, espera-se que os regulamentos governamentais rigorosos relacionados com o desenvolvimento de equipamentos eficientes e ambientalmente amigável com o meio ambiente são um desafio especialmente para jogadores de nível nível 2 e 3.

Espera-se que o segmento de frigoríficos e congeladores domina o mercado mundial para essas equipes. Este segmento é esperado para ser avaliada em US $ 8.649,3 2016 milhões até o final de e deverá apresentar um CAGR de 4,7% durante o período de previsão. Espera-se que o segmento de aplicativos de serviço de alimentos é a maior neste mercado e estima-se que representam uma quota de 32,3% no final de 2016. O segmento de alimentos e bebidas foi avaliada em US $ 4.705,3 2015 milhões, enquanto o segmento de varejo localizado em uma valorização de US $ 7,595.4 2015 milhões de mercado.

Estima-se que a América domina o mercado mundial de equipamentos de refrigeração comercial durante o período de previsão. As vendas de equipamentos de refrigeração comercial na América do Norte aumentaria de US $ 7.960,7 2015 milhões para US $ 12,54 2026 bilhões.

Fonte: ACR Latino America | www.pt.acrlatinoamerica.com
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O que é perda de carga quando falamos de refrigeração industrial?

Os sistemas de refrigeração industrial exigem grandes cuidados que se iniciam desde a fase de projeto e acompanham toda execução.

Quando esses não são tomados, as falhas são comuns e resultam em equipamentos que não correspondem às expectativas de desempenho.

Entre os principais fatores que devemos observar com atenção está a escolha da tubulação a ser utilizada e sua perda de carga.

Entendendo a perda de carga na refrigeração industrial

A perda de carga é o nome dado à diferença de pressão medida em dois pontos de um sistema de refrigeração industrial.

No entanto, o mais comum é medir a perda de carga em graus Kelvin (K). Para cada pressão do fluido refrigerante, há uma temperatura de saturação correspondente. Essa temperatura de saturação é chamada de temperatura de evaporação (medida na linha de baixa) ou condensação (medida na linha de alta), dependendo do local que se mede.

Existem recomendações máximas de perda de carga para cada linha. As mais importantes são a da sucção, não devendo ultrapassar 1K e, da linha líquido, não devendo ultrapassar 2K.

Essa perda de 1K, transformada para pressão, irá depender do fluido refrigerante. Por exemplo:

R404A à 0,21 bar.

R410A à 0,29 bar.

R134a à 0,12 bar.

A perda de carga excessiva leva à perda de capacidade do sistema e aumenta seu consumo. Como exemplo, cada grau a mais de perda de carga na linha de sucção significa cerca de 3% a mais de consumo de energia.

A tubulação e as perdas de pressão em sistemas de refrigeração industrial 

Aqui no blog já falamos sobre os fluidos refrigerantes,necessários ao funcionamento de equipamentos de refrigeração industrial.

Quando esse fluido circula pela tubulação do sistema, enfrenta a resistência do atrito, responsável por ocasionar a perda de pressão.

Diante disso, chegamos a duas premissas:

  • Quanto maior o comprimento da tubulação, maiores serão as perdas sentidas.
  • Quanto maior a velocidade de deslocamento do líquido dentro dos tubos, maior será a resistência e maiores as perdas.

Sobre a velocidade, é válido lembrar que quanto menor o diâmetro da tubulação mais rápido o líquido circulará.

Na teoria,tubulação com grandes diâmetros seria uma solução perfeita que permitiria alcançar a maior eficiência na refrigeração industrial.

Na prática, porém, o cenário muda.

Temos que garantir velocidades relativamente altas em alguns trechos, devido à necessidade de arrastar o óleo presente nas linhas. Por conta disso, nem sempre conseguimos evitar as perdas.

Além disso, trabalhar com diâmetros maiores exige uma capacidade de investimento nem sempre viável às empresas.

Logo podemos perceber que chegar a um equilíbrio na perda de carga é um desafio que exige conhecimento e planejamento.

Não há um método pronto a ser aplicado. Cada caso deve ser analisado com vistas ao funcionamento correto do sistema.

A perda de eficiência é compensada pela garantia do retorno do óleo, de modo a evitar falhas na lubrificação e transferências de calor.

Além de estar atento a cada cenário, é importante considerar alguns aspectos gerais que diminuem a perda de pressão:

  • Projetar o percurso da forma mais direta possível, evitando curvas;
  • Evitar a utilização de acessórios não necessários;
  • Escolher a tubulação de acordo com a necessidade de cada linha (sucção, descarga e líquido);
  • Evitar, sempre que possível, grandes desníveis entre a unidade condensadora e evaporadora.

Para conquistar equipamentos mais eficientes, os cuidados na elaboração e execução dos projetos são fundamentais.

Fique atento à perda de pressão em seus equipamentos e converse com seu especialista para encontrar a melhor solução para a sua empresa.

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Até a próxima!

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Classificação de Fluidos Refrigerantes

Para classificar um fluido refrigerante, leva-se em conta principalmente dois fatores: toxidade e inflamabilidade. Nesse vídeo você vai entender como é feita a classificação de cada fluido!
Inscreva-se no nosso canal e acompanhe todos os vídeos da série de fluidos refrigerantes: https://goo.gl/7WxVa6 😉

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Ciclo de refrigeração

A refrigeração industrial está presente e cumpre papel fundamental em diferentes segmentos da cadeia produtiva.

Conhecer o funcionamento dos sistemas de refrigeração contribui para que você possa tomar as melhores decisões no seu empreendimento.

Saiba aqui como ocorre o ciclo de refrigeração quais os detalhes que você deve se atentar a fim de ter um bom funcionamento.

Principais elementos do ciclo de refrigeração 

No processo de refrigeração industrial, o calor é removido de um ambiente interno e dispersado em um ambiente externo.

Os fluidos refrigerantes, que abordamos neste  artigo, são os responsáveis por realizar o transporte desse calor.

Escolher o adequado às suas necessidades é fundamental para você obter o desempenho esperado de seus equipamentos.

Além deles, em um ciclo de refrigeração, é necessária a presença de quatro elementos:

  • Compressores;
  • Condensadores;
  • Válvulas de expansão;
  • Evaporadores

Através deles, é possível atingir a temperatura adequada para os seus processos.

Como funciona o ciclo na refrigeração industrial? 

Primeiramente, o fluido refrigerante entra no compressor no estado de vapor, que é comprimido e sai superaquecido.

Esse vapor, com alta pressão e temperatura, é direcionado ao condensador, que nada mais é que um trocador de calor.

O fluido vaporizado entra no equipamento a uma temperatura mais elevada que aquela encontrada no ambiente.

Com a perda de calor iminente, ao sair do condensador, o fluido irá se encontra em estado líquido saturado.

Direcionado à válvula de expansão, é expandido até que saia como uma mistura de líquido e vapor.

Essa mistura, por fim, entra no evaporador, um trocador de calor interno instalado no interior da câmara frigorífica.

Em temperatura mais baixa que a ideal da câmara, a mistura incorpora o calor do interior e se aquecendo novamente, de forma que volta a se transformar totalmente em vapor.

Esse vapor aquecido é então direcionado ao compressor, e o ciclo de refrigeração se reinicia.

Quando há falha em alguns dos componentes responsáveis pela realização do ciclo, a refrigeração é inadequada.

Como resultado, há maior esforço de seu equipamento, o que provoca desgastes e maior consumo de energia.

Por isso, fique atento ao estado de suas soluções de refrigeração industrial.

Através da manutenção preventiva, você evita o mau funcionamento e reduz custos e evita prejuízos.

Gostou deste artigo? Acompanhe nosso blog para saber mais sobre as soluções de refrigeração para sua empresa.

Até a próxima!

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